quarta-feira, 30 de junho de 2021
CARTA AO PCPB * Frente Revolucionária dos Trabalhadores/FRT
CARTA AO PCPB * Partido Comunista dos Trabalhadores Brasileiros/PCTB
CARTA AO PCPB
POR QUE A REV ROMPE COM O PCPB
Eu, George Kunz, venho informar o meu afastamento do Comitê Central do PCPB, bem como dos quadros do mesmo. Esta decisão se baseia na incompatibilidade com práticas oportunistas, estranhas às minhas concepções.
Reforço a defesa das bandeiras de luta que nortearam o meu ingresso ao PCPB
No contexto da maior crise capitalista mundial e dos brutais ataques do governo Bolsonaro é dever dos verdadeiros revolucionários organizarmos a luta dos trabalhadores.
Hoje os trabalhadores e as massas estão retomando as manifestações de rua. Com o aumento da pressão da burguesia essa é a tendência para o próximo período.
Precisamos levantar bandeiras como o cancelamento da dívida pública, a reestatização dos setores estratégicos da economia sob o controle dos trabalhadores, a alocação de 15% do PIB para a saúde pública, uma educação pública e de qualidade, um programa amplo de obras públicas para gerar dezenas de milhões de empregos, o fim do latifúndio e do “agronegócio” e a revolução agrária no campo. E muito fundamentalmente denunciar as eleições golpistas de 2022 que buscam aprofundar o massacre do Brasil imposto pela burguesia e o imperialismo.
Devemos lutar por um governo revolucionário de trabalhadores. Com esse objetivo devemos buscar aglutinar os verdadeiros revolucionários para organizarmos um partido revolucionário a serviço dessa luta. Todos os nossos esforços de agitação e propaganda, inclusive nas eleições, devem estar orientados estritamente nesse sentido.
Na minha pessoa e em nome da corrente Resistência Esquerda Vermelha, registro os meus votos de sucesso a todos os que lutam contra o Governo Bolsonaro e pela destruição do capitalismo.
Saudações revolucionárias. George Kunz.
segunda-feira, 28 de junho de 2021
domingo, 27 de junho de 2021
sábado, 26 de junho de 2021
sexta-feira, 25 de junho de 2021
quinta-feira, 24 de junho de 2021
CHINA E RÚSSIA PODEM AJUDAR À REVOLUÇÃO? * Partido Comunista dos Trabalhadores Brasileiros / PCTB
Conjuntura eleitoral via 22 * Partido Comunista dos Trabalhadores Brasileiros/PCTB
CONJUNTURA ELEITORAL VIA 22
Dino e Freixo vão para o PSB.
ESQUERDA PRECISA DE PARTIDOS FORTES
NÃO DE PARTIDOS PARA CARREIRAS INDIVIDUAIS
O governador do Maranhão, Flávio Dino, e o deputado federal Marcelo Freixo, do Rio, foram para o PSB. Dino saiu do PCdoB, e Freixo do PSOL.
Tanto PCdoB quanto PSOL apresentam muitos problemas de identidade política e ideológica em relação a uma coerente política de esquerda, democrática e popular.
Mas, certamente, mesmo com suas debilidades, são siglas mais programáticas e menos fisiológicas do que o PSB.
A sigla na qual Dino e Freixo agora desembarcam teve, por exemplo, maioria de deputados federais em apoio ao bolsonarista Arthur Lira (PP-AL), cacique do “Centrão” (Direitão), para a presidência da Câmara.
Muitos dos deputados do PSB votaram a favor do golpe parlamentar do “impeachment” em 2016.
E em Recife, seu candidato eleito à prefeitura, João Campos, recebeu a adesão do MBL na campanha eleitoral. Este grupelho fascista, o MBL, aderiu a Campos numa campanha histérica e extremista de que “o PT não pode voltar, a esquerda não pode voltar, são a desgraça do Brasil”. Não foram repudiados nem sequer desmentidos.
Estes poucos episódios mostram que o “socialismo” do PSB limita-se ao nome da sigla e é um escárnio a qualquer posição efetivamente socialista.
Dino e Freixo vão para o PSB pelo que consideram conveniências eleitorais. Podem se discutir tais “conveniências”. Mas é estranho que se troque de partidos na base de supostos cálculos eleitorais.
Pelo menos é estranho ao que deva ser uma política de esquerda.
A adesão a um partido político, a dedicação de um militante de esquerda a seu partido, são atos centrais desta militância.
Um militante de esquerda sabe – ou deveria saber – que partidos de esquerda, populares, e democráticos, são essenciais à política de esquerda, à democratização profunda da vida nacional, à necessária solução dos gravíssimos problemas sociais que afetam nosso sofrido povo. E isso vale ainda mais para militantes, quadros destacados, em posição de liderança.
Então não se pode pensar em política de esquerda que fique ao sabor do “socialismo” do PSB.
NITIDEZ POLÍTICA E IDEOLÓGICA
É INDISPENSÁVEL À ESQUERDA
Freixo, na sua projetada campanha ao governo do Rio, contratou, segundo noticiado, o marqueteiro Renato Pereira para dirigir sua campanha. Entre outras, Pereira foi o idealizador do pato golpista da Fiesp, e dirigiu campanhas de Eduardo Paes, Pedro Paulo, Cabral, Pezão (todos políticos da direita do estado do Rio).
O ex-deputado do PSOL chamou Raul Jungmann, carreirista com décadas de oportunismo, ex-ministro de Temer, para elaborar seu programa de segurança.
Se tais posições não favorecem uma política democrática e popular, têm um mérito. A quem é consequentemente de esquerda interessam posições as mais claras, tornar nítido qualquer escamoteamento político.
Freixo nunca se propôs ir além de uma carreira parlamentar, ou nos marcos do jogo da política burguesa.
No entanto, tinha (ainda tem em parte para desavisados) uma imagem de ser muito à esquerda, "socialista" - fosse assim, não teria sido apoiado pela Globo contra Crivella quando foi candidato a prefeito do Rio, em 2016.
Sua saída do PSOL tem o mérito de mostrar que ele está longe de ser tão de esquerda.
Pode-se dizer o mesmo da saída de Flávio Dino do PCdoB, uma legenda pretensamente comunista. Dino sempre foi o que os comunistas chamam acertadamente de companheiro de viagem.
Cada macaco no seu galho: vale para Freixo e o PSOL, Dino e o PCdoB.
O BURACO É
MAIS EMBAIXO
Na verdade, o enorme problema da esquerda institucional brasileira é a sua grande precariedade política, ideológica, e orgânica de seus principais partidos, de base democrática e popular, PT, PSOL, e PCdoB.
Isso é obscurecido diante da unidade imperiosa da luta contra Bolsonaro.
Mesmo essa unidade não se dá com poucos percalços, viciados que estão estes partidos na mera política puramente eleitoreira, submersa nos seus mesquinhos interesses particularistas.
O peso dos mandatos governamentais e parlamentares atropela a vida democrática desses partidos.
A vida democrática interna, a ligação com as bases populares, fundamentais a partidos populares, são abandonadas em favor de interesses eleitoreiros.
No PT, por exemplo, um partido "social-democrata tardio", ocorrem fraudes em processos eleitorais internos, sem que tais “eleições” sejam anuladas ou fraudadores punidos. Decisões vitais não são tomadas pelas instâncias de direção, mas por bancadas parlamentares.
No PCdoB há uma política que não tem como centro a unidade popular, fica-se muitas vezes a reboque de um político arrivista burguês como Ciro Gomes (recordista que já passou por uma dezena de siglas partidárias), e prega-se abertamente o abandono da própria identidade comunista.
O PSOL é muito mais uma federação de tendências do radicalismo pequeno-burguês, com peso crescente não apenas da política meramente parlamentar, mas também do identitarismo (que às vezes nem de esquerda é e se contrapõe à luta de classes).
Majoritariamente a esquerda deságua na candidatura Lula, o que é bom, mas, sem resolver seus problemas programáticos, estaremos todos condenados a novas acachapantes derrotas.
Não é à toa que a própria maioria petista – apesar das convulsões permanentes em contrário de setores da esquerda petista - foge como o diabo da cruz da avaliação crítica do período 2003-2016.
Evita-se a todo custo discutir o hábito de Lula chamar patrões de companheiros, o “companheiro” Meirelles (do Bank of Boston); aberrações como Palocci (que foi pioneiro em propor o “ajuste fiscal” como emenda constitucional), o Chicago boy Joaquim Levy como ministro de Dilma (gasolina na fogueira golpista), ou os cerca de R$ 700 milhões dados pelos “governos de esquerda” à Globo.
Precisamos mais do que nunca de partidos de esquerda fortes, ideológicos, consistentes politicamente, programáticos.
Sem isso não afirmaremos o Brasil como nação, não conseguiremos uma vida digna para o nosso povo; não faremos a necessária Revolução nem alcançaremos a libertação nacional e social. A luta pelo socialismo se limitará a palhaçada retórica sem qualquer efetividade, apenas servirá à demagogia de oportunistas.
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quarta-feira, 23 de junho de 2021
FORA BOLSONARO É TUDO? * Partido Comunista dos Trabalhadores Brasileiros / PCTB
ALÉM DE VOLTAIRE * Partido Comunista dos Trabalhadores Brasileiros /PCTB
terça-feira, 22 de junho de 2021
segunda-feira, 21 de junho de 2021
Jornal da FNMT * Partido Comunista dos Trabalhadores Brasileiros /PCTB
domingo, 20 de junho de 2021
Adorar grandes revolucionários ou aplicar na prática a política revolucionária? * PCTB
Jornal do Bairro * Partido Comunista dos Trabalhadores Brasileiros/PCTB
sexta-feira, 18 de junho de 2021
Frente Revolucionária dos Trabalhadores * Partido Comunista dos Trabalhadores / PCT
quinta-feira, 17 de junho de 2021
Frente Revolucionária dos Trabalhadores Canal * Partido Comunista dos Trabalhadores/PCT
quarta-feira, 16 de junho de 2021
terça-feira, 15 de junho de 2021
segunda-feira, 14 de junho de 2021
domingo, 13 de junho de 2021
sábado, 12 de junho de 2021
O movimento de massas e a luta revolucionária * PCT
A retomada das manifestações nas ruas e as eleições 2022 *PCPB
A retomada das manifestações nas ruas e as eleições 2022
O que vale uma eleição no contexto atual? Isso pode trazer mudanças profundas?
E a conciliação de classes que Lula fez de maneira magistral nos seus governos pode repeti-la hoje? Ou será uma conciliação muito mais à direita?
O que vale para a política revolucionária entrar numa política submetida ao imperialismo?
A saída para a brutal crise atual é institucional ou o povo mobilizado nas ruas?
Estas perguntas se tornaram críticas considerando a aproximação das eleições de 2022 e a retomada das manifestações nas ruas, depois de quatro anos de congelamento, embora direcionadas pela via institucional.
O contexto geral é o da crise capitalista mais profunda de toda a história com o crescimento imparável dos volumes obscenos de capitais fictícios, que pendem qual uma “espada de Damocles” sobre as cabeças do mundo capitalista.
As burguesias e o imperialismo buscam desesperadamente uma saída para a crise. Esta tem se tornado cada vez mais impossível pelas vias tradicionais devido à impossibilidade de colocar em pé uma política alternativa ao chamado “neoliberalismo”.
Com a “pandemia”, os repasses de recursos públicos aos grandes capitalistas têm se tornado obscenos. Isso é a base da disparada dos preços das matérias primas e da carestia da vida.
Com o objetivo de conter a crise, as burguesias e o imperialismo têm imposto brutais estados de sítio, disfarçados de confinamentos pela “pandemia”, rebaixado as condições de vida dos trabalhadores e das massas de maneira escandalosa, impulsionado o fascismo e as ditaduras militares semi disfarçadas. E o mais central, direcionam o mundo a uma grande guerra como o componente central da sua crise.
Os problemas reais dos trabalhadores e dos povos
Enquanto a crise capitalista avança rumo a confrontos ainda mais duros, as burguesias e o imperialismo tentam canalizar o cada vez mais profundo descontentamento pelas vias institucionais.
No Brasil, até retiraram (pelo menos temporariamente) os processos criminais contra Lula, que agora voltou à ação política. Cabe destacar que Lula agora é um destacado militante do Grupo de Puebla, teleguiado pelo Partido Democrata de Joe Biden e Kamala Harris.
Os trabalhadores e o povo brasileiro precisam de mais comida, empregos, saúde, educação, transporte.
As eleições de 2022 poderão resolver esses problemas gravíssimos em benefício do povo brasileiro?
Lula pode vencer as eleições? Ou fará o papel de palhaço que o PT e a “esquerda” oficial fizeram em 2018 para legalizar a vitória do bolsonarismo? E que o repetiu em 2022.
E no caso, muito pouco provável, de Lula vencer as eleições reverterá os brutais ataques impostos pelo bolsonarismo contra o povo brasileiro? E a doação da Vale de 1999? E as concessões de TVs e rádios que são tratadas como capitanias hereditárias? E a destruição do Brasil operada pela Operação Lava Jato? E os “acordos” impostos pelo imperialismo contra os trabalhadores e a soberania nacional?
Sobre os programas assistenciais devemos lembrar que, quando a luta de classes está acirrada o povo apresenta a tendência ao ascenso, à luta, eles têm como objetivo por um curativo para um tumor e principalmente manter o povo controlado.
Precisamos unificar as palavras de ordem em torno à luta. É uma questão urgente.
Devemos ir às ruas no dia 19 de junho para gritar: