quinta-feira, 29 de julho de 2021

Situação brasileira * Partido Comunista dos Trabalhadores Brasileiros/PCTB

SITUAÇÃO BRASILEIRA

Caminhoneiros,carteiros, entregadores, uber, servidores públicos, todos somos alvos do mesmo algoz: O CAPITAL. Os interesses dos investidores não miram apenas num único setor produtivo. Eles compram títulos nas bolsas de valores baseando-se apenas na perspectiva de lucro. Daí, a política chamada neoliberalismo, IMPOSTA PELO IMPERIALISMO DAS GRANDES POTÊNCIAS; ela busca tomar dos países tudo aquilo que é importante para a vida nacional, tanto dos governos como dos trabalhadores.Nesse jogo, quem nunca perde é o empresariado. 


No caso do TRANSPORTE - caminhoneiros, carteiros e entregadores, uber - o pulo do gato está no máximo de serviço com o mínimo de custo: lucro certo. A situação dos SERVIDORES PÚBLICOS é um pouco diferente, mas como envolve vários ramos de atividade, o empresariado está de olho, principalmente, no usuário: vide Caixa Econômica, saúde, educação, segurança etc. 



Por isso a PRIVATIZAÇÃO: ela tem dois objetivos embutidos =1- tomar do Poder Público ( Federal, Estadual e Municipal) suas melhores fontes de renda. Isso leva ao enfraquecimento do Estado/Poder Público diante do setor privado/empresariado. 2 - A privatização é um arranjo jurídico feito para jogar fora o patrimônio público construído com o nosso suor e promover o enriquecimento de grupos empresariais que financiam a corrupção política, através de propinas, como os escândalos da compra de vacinas. Isso geralmente acontece com a "venda" do setor pelo preço mínimo avaliado, "por eles mesmos."

É o que está acontecendo agora - julho de 2021 - com o Brasil. Todos os segmentos econômicos citados acima estão na mira do capital internacional. No caso dos trabalhadores por aplicativos - uber, entregadores - são vítimas de empresas em sua maioria multinacionais, como a AMAZON, a gigante do comércio virtual, e tem como aliados o Magazine Luiza e a Mercado Livre.

Olhando assim, de cara, o "bicho" parece brabo. Mas não é. Prova disso é a greve dos trabalhadores da AMAZON no mundo todo, que pararam as atividades e enviaram a pauta de reivindicações. Como não é fácil ter um operador de telemarketing devidamente treinado rapidamente, a categoria saiu vencedora. Portanto, a saída é união. 

E NO BRASIL

No Brasil não é diferente. Caminhoneiros, carteiros, entregadores e uber podem tranquilamente articular um movimento unitário e parar o setor. Isso pode levar algum tempo, mas não é impossível, principalmente se for viabilizado diretamente, entre os trabalhadores, sem centrais sindicais pelegas nem sindicatos vendidos aos patrões.Basta organizar assembleias regionais, até mesmo conjuntas, para fechar a pauta de reivindicações, eleger uma comissão de representantes e encaminha-la ao representante patronal. Simples assim...

CUIDADO COM OS INIMIGOS

Nosso principal inimigo é o CAPITAL.Não tenhamos dúvida. Mas entre nós trabalhadores e os patrões tem um elemento muito perigoso: O SINDICALISMO PELEGO. Ele vive de propinas pagas pelos patrões para nos arrastar ao matadouro. Isso acontece em nome dos sindicatos - sustentados por nós - que vão até ao patrão e se propõe a "resolver o problema": NÓS. E a solução sem sombra de dúvida é sermos eliminados do emprego, geralmente sob ameaças. 

No Brasil, neste momento, não temos nenhum sindicato nem central sindical dignos desses nomes, pois estão todos comprados. Haja visto a comodidade de todos eles perante a cassação de nossos direitos trabalhistas e sociais com as ditas REFORMAS. Nenhum chamou a  sua categoria para ir à luta, com mobilizações, vigílias em Brasília ou GREVE GERAL. Ou seja, todos estão recebendo dividendos com essa farra do empobrecimento dos trabalhadores e do povo brasileiros.

PORTANTO, nossa luta é contra os imperialistas do Brasil e do mundo e o mínimo a fazer é

 GREVE GERAL 
CONTRA AS PRIVATIZAÇÕES
E AS REFORMAS ! 

FORA BOLSONARO E OS GOLPISTAS, 
FORA O IMPERIALISMO!!
!!!

quarta-feira, 28 de julho de 2021

POR AMOR A CUBA * Aleyda Guevara March / Cuba

POR AMOR A CUBA
ALEIDA GUEVARA MARCH
Pediatra cubana, activista social, hija de Ernesto Che Guevara.*

CUBA RESISTE Y VENCERÁ
https://anchor.fm/antonio-cabral-filho/episodes/CUBA-RESISTE-E-VENCER--ALEYDA-GUEVARA--CUBA-e14g9eu 
....

*Vivo en Cuba, amo a mi pueblo y defiendo nuestra revolución. Soy médico internacionalista, estoy orgullosa de serlo, por tanto veo la realidad, soy crítica, porque comprendo que hay muchas cosas que tenemos que mejorar y otras tantas que tendremos que cambiar, pero estoy formada con gran influencia martiana y José Martí decía que el sol tiene manchas, pero da tanta energía y tanta luz que los hombres no vemos sus manchas. Nos enseñó a respetar al ser humano, no todos podemos pensar igual, pero todos tenemos el derecho de ser escuchados y sobre todo que nos tengan en cuenta, claro que para lograr esto debemos ganarnos ese derecho.*

*Puedes gritar mucho y muy fuerte, pero si los que están a tu lado gritan otra cosa, por muy alto que lo hagas nadie te entenderá, por eso es importante la unidad de criterio y siempre recomiendo que no sólo se critique algo, sino que tenemos que ser capaces de proponer soluciones. Lo que sí tengo muy claro es que no es posible usar la violencia para hacerte escuchar; cuando lo haces, lo único que obtienes es rechazo, sobre todo de un pueblo que tiene muchas personas con gran nivel cultural y con mucha dignidad.*

*Hace algunos días personas sin escrúpulos cometieron acciones vandálicas en distintas ciudades de mi país. Me refiero a romper vidrieras, robar en tiendas, tirar piedras a hospitales de niños, virar autos en plena calle, en ocasiones con compañeros dentro de éstos, en fin, cosas a las que los cubanos no estamos acostumbrados y con expresiones que mostraban un nivel cultural muy bajo, destilando odio y muchas mentiras y lo que más me molesta es que no tienen pudor alguno a reconocer su vínculo financiero con instituciones gubernamentales de Estados Unidos de Norteamérica.*

*Como ya dije, la revolución cubana no es perfecta ni mucho menos, pero los únicos que tenemos derecho a resolver estos problemas somos nosotros, ningún otro país del mundo tiene derecho a intervenir en nuestros asuntos internos, y alguna de esas personas pedían la intervención de potencias extranjeras, imagínense ustedes la reacción del pueblo. Lo que todavía no entienden es que Cuba es un pueblo digno y cuando alguien pone en duda esa dignidad, el pueblo se une y defiende con pasión su soberanía.*

*Tenemos muchos problemas de vivienda, tenemos serias dificultades con el transporte urbano, para colmo con esta pandemia brutal que sufrimos todos, el gobierno de Estados Unidos ha reforzado más las medidas del bloqueo, que mantiene sobre mi país desde hace casi 60 años, por lo que tenemos carencia de medicamentos, por ejemplo antibióticos orales, insumos, como jeringuillas, y por la persecución financiera a que somos sometidos no podemos adquirir todos los alimentos que necesitamos. Además, en los últimos tiempos es toda una odisea lograr que barcos extranjeros lleguen a nuestras costas con las cosas que necesitamos, incluyendo el petróleo necesario para impedir esos molestos apagones que sufrimos.*

*¿Ahora alguien puede decirme cuál es la preocupación del gobierno de Estados Unidos por el bienestar de mi gente, si sostiene semejante bloqueo contra nosotros?*

*Sinceramente no logro entenderlo.*

*A pesar de todo esto somos el único país de Latinoamérica con dos vacunas contra el Covid-19, hechas con mucho sacrificio, pero por nosotros, sin la injerencia de ninguna empresa farmacológica internacional, lo que nos permite vacunar gratuitamente a toda nuestra población y lo que nos posibilita ayudar a otros pueblos que lo necesitan. Quiero que sepan que si ustedes como pueblo estadunidense necesitan de nuestra solidaridad, con mucho gusto se la brindaremos. No olviden que la brigada internacionalista de médicos y personal de la salud que ha estado trabajando en más de 50 países del mundo para ayudar a vencer esta pandemia lleva el nombre de un joven estadunidense que luchó junto a mi pueblo contra el dominio español. En honor a ese valiente, Henry Reeve, llevamos la vida y el amor a los más necesitados del mundo, por eso y por mucho más me siento orgullosa de mi pueblo y de mi revolución socialista.*
*Un abrazo con calor de pueblo.*

segunda-feira, 19 de julho de 2021

24 de julho – TODOS ÀS RUAS! * Partido Comunista dos Trabalhadores Brasileiros / PCTB

24 de julho – TODOS ÀS RUAS!

FORA BOLSONARO, OS GOLPISTAS E O IMPERIALISMO!! 
TODO APOIO À REVOLUÇÃO CUBANA!!
TODO PODER AOS TRABALHADORES!!

A situação dos trabalhadores e do conjunto do povo brasileiro nunca esteve pior do que hoje. Mas isso se aprofunda quando incluímos a falta de atitude dos nossos sindicatos, das centrais sindicais, dos partidos pseudo-democráticos, progressistas, populares e da dita esquerda socialista. Todos, num imenso conluio, fingem de oposição no parlamento enquanto o patrimônio brasileiro e os nossos direitos escoam pelos ralos. Isso fica ainda mais triste quando nos lembramos de que certas personalidades se apresentam como candidatas à presidência em 2022. A conclusão que se tem é de que todos dormem um sono profundo estirados em berço esplêndido.

Enquanto isso o desemprego só aumenta. O custo de vida está se tornando insuportável e os produtos básicos do consumo familiar aumentaram mais de 40% durante a pandemia.

O Brasil está sendo “privatizado” a troco de nada e com um custo social obsceno.

A Eletrobras que ainda tinha 170 hidrelétricas foi “privatizada” pelo custo da Hidrelétrica de Belo Monte.

Os “CORREIOS” estão sendo entregues às ratazanas do comércio virtual.

Os campos de petróleo estão sendo doados por menos de 10% do valor de mercado e ainda sem licitação.

A CEF - Caixa Econômica Federal está na fila da privatização.

A PEC 32 ameaça converter todo o funcionalismo em pária.

A saúde se encontra em frangalhos rumo à privatização. O mesmo acontece com a educação pública.

Se os nossos 542 mil mortos fossem bancos, Bolsonaro os teria resgatado.

POR ISSO PROPOMOS:

Fim das privatizações e reversão das que já foram feitas, sob o controle dos trabalhadores organizados em comissões

Cancelamento da ultra corrupta dívida pública (que hoje consome mais de 40% do Orçamento Público Federal)

Aumento do salário mínimo para o valor equivalente hoje a R$ 5.000

Aumento do orçamento destinado para a saúde e educação públicas para 15% do orçamento público em cada setor

Amplo programa de obras públicas, com o objetivo de gerar um amplo programa de geração de empregos

Por um governo de trabalhadores!!!
***

sábado, 17 de julho de 2021

SOCIALISMO: PRIMEIRO PASSO * Luiz Eduardo Mergulhão/ RJ

 SOCIALISMO: PRIMEIRO PASSO


Sobre a  rica polêmica envolvendo a atualização do socialismo em Cuba e suas contradições , é uma discussão ótima e necessária  , mas não tem relação com o ocorrido domingo . É uma discussão envolvendo os revolucionários . Domingo se combateu a contra revolução interna e externa


PARTE 1


Telegraficamente, 


para quem se interessa pela discussão do socialismo. Só para dar um ponta pé inicial , haja vista a complexidade da discussão:


1- A ruptura revolucionária e a destruição do Estado burguês são questão centrais na construção do socialismo


2- A construção do estado socialista , uma democracia proletária popular tendo como essência a ditadura do proletariado , representa eixo fundamental nesse processo


3- A organização dos coletivos de trabalhadores nos setores produtivos e nos bairros , bem como uma sociedade civil socialista , fazem parte da necessária e permanente revolução nas relações de produção e controle, gestão  / superação do Estado Proletário


4 - As experiências do século XX demonstraram que a contra revolução interna e externa é permanente , só mudando sua forma


5 - Necessário pensarmos os motivos do ponto 3 não ter avançado na maioria dos países socialistas , a ponto do estado socialista ganhar grande autonomia de suas bases. Talvez porque o funcionamento  da esfera da política  na transição tenha sido pouco pensada em função do acossamento permanente das experiências combinada com uma leitura economista do marxismo


6- Parece que a economia socialista , em que pese seu sucesso em determinadas áreas , se torna incapaz de incorporar inovações em outras áreas importantes


7- Necessário termos clareza que até a sociedade comunista - algo muito mais distante que se pensava - teremos um socialismo com várias formas de propriedade contraditórias entre si , devendo sempre ser hegemonia a lógica socialista de produção .


8 -Para além da necessário desenvolvimento da base material socialista , com crescimento econômico e socialização da produção com elevação do nível de vida - a eficiência das formas de produção socialista - é fundamental a formação do homem novo , permanentemente criado na batalha.


PARTE 2


Telegraficamente,


quais as origens das divergências na interpretação das correntes de esquerda sobre os recentes acontecimentos em Cuba?


1- A revolução russa representou o coroamento de divergências no marxismo russo e na II Internacional sobre a tomada do poder e possibilidade de construção do socialismo nos países menos avançados


2- A corrente contrária à tomada de poder, os mencheviques na Rússia por exemplo, gerou grupos socialistas e sociais democratas que defendiam um caminho progressivo para o socialismo através de reformas e da institucionalidade , tecendo  críticas severas  ás revoluções e seus governos


3- Dentro do campo que defende a ruptura revolucionária , os anarquistas se destacaram desde início pela crítica a centralização do poder no Estado Socialista  e sua condução pelo partido de vanguarda  , que traria uma perda de autonomia dos sovietes, defendendo então o Federalismo e , por isso , muito críticos aos Estados Socialista e o partido único


4- Aproximando-se dessa visão , o marxismo autonomista via Rosa Luxemburgo também critica a centralização do governo bolchevique mesmo compreendendo as circunstâncias , ressaltando  que as medidas adotadas não poderiam  se converter em regras , defendendo assim a autonomia e o pluripartidarismo , pois socialismo não estaria dissociado da liberdade resultante da luta dos trabalhadores  , dai o protesto contra a dissolução da AC pelos bolcheviques em 1918


5- As correntes trotsquistas,  em geral , vinculando  o modelo soviético a partir de 1930 como resultante do stalinismo, portanto, para elas ,  uma deformação  do socialismo , passam a tecer críticas duras a todos os governos revolucionários com influência do socialismo soviético , defendendo então revoluções políticas que , derrubando as burocracias autoritárias que expropriavam a classe trabalhadora  , regenerariam o socialismo 


6-Todas essas correntes vão ser muito críticas ao governo cubano porque este seria ditatorial , com seu modelo assentado no partido único e organizações de massa sem autonomia em relação ao PCC e ao Estado . Por isso , a visão , ainda que crítica ao bloqueio , que gera uma simpatia pelas manifestações de domingo último porque representariam a crise geral do governo socialista , abrindo caminho para avanços democráticos e sociais


7 -Os setores marxistas leninistas em geral , principalmente os que estão á frente dos governos como o PCC, já liberados de uma visão romântica , retilínea e cartilhesca da construção do socialismo antes sempre visto como  irreversível , estão cientes das contradições e problemas dessa construção, que por vezes fazer surgir explicitamente conflitos nesse processo  . Na verdade , seria uma viagem ao ignorado , conforme apontou Fidel. Percebendo, porém ,   a luta de classes e a força do imperialismo  , se recusam a criar condições para uma fragilidade do governo Fidelista  não se iludindo com o “ diálogo nacional” e “corredor humanitário “ propostos pela contra revolução e os EUA. Avaliando que a “ revolução  antiburocrática”, além de nunca ter ocorrido   em lugar algum, sendo  os processos do leste europeu foram conduzidos pelas forças de direita ,percebem que este processo não tem o mínimo cabimento em Cuba também pelas características do socialismo cubano e sua direção política . Advogam então que essas contradições sejam superadas através do socialismo e com a continuidade da direção Fidelista , sem nunca ceder aos liberais e ao imperialismo , dispostos a restaurar o capitalismo em Cuba


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quinta-feira, 15 de julho de 2021

INFORME CDR SOBRE PROTESTOS EM CUBA * Partido Comunista dos Trabalhadores Brasileiros / PCTB

INFORME CDR
SOBRE PROTESTOS EM CUBA


ENTREVISTA CDR

Los Comités de Defensa de la Revolución (CDR), la mayor organización de masas de Cuba, condenan los disturbios que, alentados desde el exterior, han ocurrido en algunos lugares de la Isla, y que buscan desestabilizar la tranquilidad ciudadana en Cuba. Esos hechos son el resultado de una descomunal campaña comunicacional orquestada desde las redes sociales, con el financiamiento de organismos e instituciones subordinadas a la Casa Blanca, que persiguen debilitar la unidad social en nuestra nación y alterar el orden interno.

Aparejada a esta estrategia de guerra no convencional, se aprovechan de la situación que vive el país producto de la Pandemia de la Covid-19, exacerbada a su vez por el hostigamiento del criminal Bloqueo Económico, Comercial y Financiero que han sostenido por más de 60 años las sucesivas administraciones estadounidenses contra Cuba.

Los CDR llaman a la Comunidad Internacional a denunciar estas acciones del gobierno de las Estados Unidos, quienes servilmente las apoyan a condenar las políticas coercitivas e injerencistas con las que pretenden generar un estallido social.

En 62 años de Revolución hemos plantado la Solidaridad como Bandera de nuestra Patria y en este tiempo han nacido importantes lazos de hermandad con diferentes naciones.

Sabemos que Cuba no está sola, y la solidaridad de nuestros hermanos del mundo nos fortalece.

Es momento de decir más alto que nunca ¡No al Bloqueo!, ¡No Más mentiras sobre Cuba!

Los CDR se mantendrán firmes al lado del Partido Comunista de Cuba y las organizaciones sociales que hoy ratifican el sólido juramento de defender las conquistas de la Revolución, y de ser siempre fieles al legado de Fidel.

Viva Cuba Libre, Viva la Solidaridad Internacional.

segunda-feira, 12 de julho de 2021

Todo apoio à Revolução Cubana * Partido Comunista dos Trabalhadores Brasileiros/PCTB

TODO APOIO À REVOLUÇÃO CUBANA

Desde la Comisión General de la Plataforma de la Clase Obrera Antiimperialista (PCOA), denunciamos ante el mundo las nuevas acciones promovidas por el Gobierno de los Estados Unidos contra el Pueblo de Cuba. 


El imperialismo, a través de sus lacayos intentaron de nuevo implementar un guión de desestabilización en Cuba, recibiendo una respuesta contundente del aguerrido pueblo Cubano, quienes tomaron las calles en la defensa de su revolución y en repudio de estas acciones focalizadas.



Sin embargo,  las redes sociales y las grandes corporaciones continúa impulsando una campaña de protestas que se orientan a promover nuevas medidas de agresión, boicot, bloqueo y hasta invasión contra un resistente pueblo que aguanta más de 60 años de bloqueo de lesa humanidad.


Sin embargo, el Pueblo trabajador Cubana,  demuestra su capacidad y compromiso con el mundo, al llevar adelante una Revolución que ha demostrado actualmente contundentes avances en la lucha contra el COVID-19, dejando en descubierto la ineficiencia del Neoliberalismo y de sus gobiernos.


En este sentido,  Invitamos al pueblo trabajador del mundo a repudiar en redes, calles y paredes esta nueva excursión del Imperialismo en América Latina, que iniciaron en el magnicidio del Presidente de Haití, la activación de focos paramilitares en Venezuela y el presente ataque a la revolución Cubana.


La Clase Obrera,  sabe que el Imperialismo, es el responsable histórico de las actuales crisis que viven los pueblos del mundo. Por ello,  ratificamos nuestra solidaridad y acompañamiento al Pueblo Revolucionario de Cuba y a nuestros hermanos y hermanas de la Central de Trabajadores de Cuba (CTC)


#LaCalleEsDeLosRevolucionarios 


¡¡Hasta la Victoria Siempre!!


PCOA - Plataforma de la Classe Obrera Antiimperialista

FRT - Frente Revolucionária dos Trabalhadores - Brasil

PCTB - Partido Comunista dos Trabalhadores Brasileiros - Brasil

sábado, 10 de julho de 2021

O assassinato do presidente do Haiti e a América Latina * Partido Comunista dos Trabalhadores Brasileiros/PCTB

  O assassinato do presidente do Haiti e a América Latina 


No dia 7 de julho foi assassinado o presidente do Haiti Jovenel Moise por pessoas  com alto treinamento militar e armamento de alta tecnologia, o que lhes permitiu  até driblar a segurança presidencial. 

No país mais pobre da América e um dos mais pobres do mundo, Moise já tinha o  mandato terminado, mas não tinha saído do governo. 

Ele contou com o apoio de Trump e posteriormente de Biden. 

ENTREVISTA COM DANNY SHAW
professor, pesquisador e jornalista norteamericano

O problema é a brutal desestabilização do Haiti que já dura vários anos. Nos  últimos meses, as mobilizações pela saída de Moise tinham recrudescido. 

Fora a história policial, o mais importante é entendermos o contexto político em  que esse assassinato aconteceu e a serviço de quem aconteceu. 

Enquanto Moise foi assassinado, os imperialismos norte-americano e inglês se  vêm obrigados a retirar as tropas do Afeganistão, apesar de que buscam deixar  tropas especiais para controlar o tráfico do ópio (componente básico da heroína)  como um dos mecanismos para sustentar as operações militares e policiais com  verbas ilegais. 

A isso se lhe soma a pressão que sofrem no Iraque, na Síria e no Iêmen; O imperialismo precisa se fortalecer para ir à guerra.

O imperialismo sofre recorrentes crises por causa do aprofundamento da crise  capitalista mundial que é a maior de toda a história. 

A economia mundial se encontra em recessão há um ano e meio e ainda há o  problema dos volumes obscenos de capitais fictícios/ especulativos que se  transformaram em componentes fundamentais da taxa media mundial de lucros. 

Toda crise capitalista tem como objetivo queimar os “excessos”, principalmente  o capital fictício, para dessa maneira retomar a produção de mercadorias em  ritmo ainda superior ao que foi antes. Esta é uma das leis principais do capital, sua  reprodução ampliada. 

Todas as leis do capitalismo se encontram tensionadas como nunca antes, e  piorando. 

O controle da crise por meio da “pandemia” faz parte da política para conter a  crise que tem fortes componentes militares. Mas ela funciona mais como uma  máscara, uma maquiagem. 

A verdadeira saída para crise, por parte das potências capitalistas, passa por uma  grande guerra que consiga “corrigir os desarranjos”, queimar forças produtivas e  redividir o mercado mundial. 

Para ir à guerra o imperialismo norte-americano precisa fortalecer-se onde é  mais forte, a América Latina.

Somente com a “pax norte-americana” na região é possível tentar derrotar ou  neutralizar as demais potências, principalmente a China aliada da Rússia, e  manter e (ainda) aumentar o controle do mercado mundial. 

O assassinato de Jovenel Moise acontecesse justamente nesse contexto, dos  estados de sítio crescentes na região, na militarização dos estados, da entrega  total dos recursos nacionais para as grandes empresas, a troco de nada, do  rebaixamento das condições de vida das massas, da aprovação de leis ultra  repressivas, do rápido fortalecimento da direita, o enfraquecimento da  “esquerda” oficial e o chamado “progressismo” com a sua incorporação ao Grupo  de Puebla. Esses são todos componentes da estabilização do quintal traseiro do  imperialismo norte-americano em preparação para a guerra. 

As tarefas colocadas para os revolucionários 


Os revolucionários enfrentamos uma das situações mais difíceis da história e ao  mesmo tempo uma das situações políticas mais favoráveis. 

Se bem o imperialismo e a burguesia escalaram a agressividade, os mecanismos  de contenção têm se fragilizado. 

O principal mecanismo de controle dos trabalhadores é a ditadura do capital nas  empresas. 

O segundo mecanismo são as burocracias oportunistas e mafiosas dos sindicatos,  dos partidos da “esquerda oficial” e dos movimentos sociais. Eles quase não têm  militantes na base mais, principalmente no movimento operário. 

Isso é uma fraqueza do movimento de trabalhadores? Sim, mas ao mesmo tempo  é uma fraqueza ainda pior da burguesia porque os trabalhadores devem ser  controlados na ponta das baionetas e com o fascismo e as ditaduras militares. 

Há uma avenida aberta para a revolução, o que não significa que a avenida esteja  sem buracos e pedras no caminho. 

A avenida está aberta porque quando um conjunto de revolucionários sérios,  com muita clareza política e flexibilidade tática agem, alinhados com o estado de  espírito das massas, podem conseguir resultados que seriam impensáveis há 30  anos. Exemplos, as duas greves dos Correios contra Bolsonaro, o levante no Chile  ou até ir na porta de uma fábrica. Nos anos de 1980, nas portas das fábricas havia  vários grupos políticos distribuindo materiais, e a maioria deles com militantes  na base. Hoje praticamente todos desapareceram. 

Os revolucionários temos o dever histórico de abandonarmos os “ismos” e o culto às grandes personalidades do passado. Nós temos o dever sim  de tomar as experiências do passado para colocarmos em pé políticas que nos  permitam organizar a lutas dos trabalhadores e das massas. 

Devemos levantar as bandeiras de luta que representam a saída dos  trabalhadores para a crise. E em torno delas desenvolver a política para as  massas e agrupar os revolucionários. 

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Sobre crítica e autocrítica * Partido Comunista dos Trabalhadores Brasileiros/PCTB

 Sobre a Crítica e a Autocrítica1 

1. A crítica e a autocrítica fazem parte dos mecanismos mais importantes da construção do partido operário revolucionário. Trata-se da essência dos métodos revolucionários que lhe permitem manter a estreita ligação com o movimento de massas. 


2. Os mestres do marxismo nos ensinaram que o partido deve ser construído como o estado maior da classe operária, como parte dela; nunca como uma seita apartada. 


3. O sectarismo e o oportunismo fazem parte de uma mesma política que se contrapõe à independência da classe operária. A luta contra o sectarismo tem caraterísticas semelhantes à luta contra o 

oportunismo: forte ligação com o movimento de massas; a explicação paciente e cotidiana, segundo as palavras de Lenin caracterizando o governo de Kerensky. 


4. A autocrítica implica em reconhecer os próprios erros de maneira resoluta e aberta, perante a classe operária em primeiro lugar, com o objetivo de descobrir as causas desses erros e estabelecer a política e o plano organizativos para supera-los. Sem a autocrítica a organização tende a entrar em crise e a se direcionar à direita, fortalecer a ala oportunista na luta interna. Lenin disse em 1921 que “nada poderá nos afundar, senão os nossos próprios erros”. "Todos os partidos revolucionários que sucumbiram até agora sucumbiram porque tornaram-se arrogantes, não conseguiram ver onde estava a fonte de sua força e temeram discutir as suas debilidades. Mas não vamos sucumbir, porque não temos medo de discutir as nossas debilidades, e aprendemos a superá-las". (Obras Completas, vol. 45, p. 126) 

1 Realizamos uma coisa crítica ou alguém, e auto-crítica, quando uma ação é executada sem cumprir os objetivos ou horários definidos, sem logística considerando, etc.; ou simplesmente quando uma actividade não realizado. Portanto, um plano de trabalho coletivo, um planejamento objetiva e estratégica é a primeira condição que deve ser cumprida para a crítica e autocrítica cumprir seu objetivo: corrigir e melhorar a ação revolucionária. 

● Toda crítica tem de ser construtiva, para ajudar e não para destruir." 

Mas como distinguir a crítica ranzinza de uma crítica revolucionária? Apenas se considerarmos a análise dialética da realidade concreta, isto é, para chegar ao cerne da questão, o centro das causas que levaram à deficiência ou falta de atividade. Claro, sempre em referência aos objetivos políticos e organizacionais, e outros aspectos do plano de trabalho. 

Esta ação coletiva é, em essência, como deve ser todo ato libertador. E toda a ação coletiva deve ter uma organização do espaço que represente fielmente os interesses programa revolucionário para atender classe. Ambas as coisas, organização e planejamento estratégico são essenciais. Por isso enfatizamos que a ausência de planos de ação elaborado coletivamente, não pode substituir o exercício crítico revolucionário, desde que haja um espaço organizado: um partido de massas revolucionário ou contra, entre outros. Este corpo coletivo deve ser o principal promotor do exercício crítico e auto-crítica claramente organizado, incluindo através da criação de mecanismos para esse fim. 

Os espaço da critica e autocrítica são os organismos do partido.


5. A crítica representa o complemento dialético da autocrítica, e vice versa. São instrumentos fundamentais para a formação dos quadros e fortalecer o partido revolucionário como uma organização de combate, em luta permanente contra o sectarismo, o dogmatismo, o anarquismo e as várias formas de apresentação do burocratismo. 


6. O partido revolucionário não é um bloco monolítico. A luta de classes o permeia, configurando as três alas (revolucionária, centrista e oportunista). O confronto entre essas três alas faz avançar a política revolucionária, desde que essa ala estabeleça uma luta encarniçada contra todas as manifestações da ideologia e política burguesas e pequeno burguesa no seu interior. Caso houver a capitulação da ala revolucionária ou se ela entrar em acordos escusos, o caminho natural será a implosão do partido como organização revolucionária. E isso foi o que aconteceu com praticamente toda a esquerda mundial nas últimas décadas, particularmente após a queda do Muro de Berlim em 1989. 


7. Lenin disse em “Um passo em frente, um passo atrás” (1904): “Ainda uma palavra a respeito dos adversários da socialdemocracia. Eles seguem com caretas de alegria maligna as nossas discussões; evidentemente procurarão utilizar para os seus fins algumas passagens isoladas desta brochura dedicada aos defeitos e lacunas do nosso partido. Os sociais-democratas russos estão já suficientemente temperados nas batalhas para não se deixarem perturbar por essas alfinetadas, e para prosseguir, apesar delas, o seu trabalho de autocrítica, continuando a revelar 

implacavelmente as suas próprias lacunas, que serão corrigidas, necessária e seguramente, pelo crescimento do movimento operário.” 


8. A visão de Lenin sobre a necessidade da crítica e da autocrítica se materializava em mecanismos organizativos concretos, pelo estrito controle dos dirigentes pelos militantes de base: “Carta a uma camarada sobre nossas tarefas de organização”, de 1902: “Toda a arte de uma organização conspirativa consiste em saber utilizar tudo e todos, em ‘dar trabalho a todos e a cada um’, conservando o mesmo tempo a direção de todo o movimento, e isto entenda-se, não pela força do poder, mas pela força da autoridade, por energia, maior experiência, amplidão de cultura, habilidade. Esta observação está relacionada com uma contestação possível e comum: a de que uma centralização rigorosa possa destruir um trabalho com excessiva facilidade, se casualmente no centro se encontre uma pessoa incapaz, possuidora de imenso poder. É claro que isso é possível, mas o remédio contra isso não pode ser o princípio eleitoral e a descentralização, absolutamente inadmissíveis e inclusive nocivas ao trabalho revolucionário sob a autocracia. O remédio contra isso não se encontra em nenhum estatuto. Somente podem nos fornecer parâmetros ‘críticas fraternas’ começando com resoluções de todos os grupos e sub grupos, seguidas de conclamações ao OC e CC e terminando, ‘na pior das hipóteses’, com a destituição da direção completamente incapaz. O comitê deve esforçar-se para realizar a mais completa divisão de trabalho possível, lembrando-se que para os

vários aspectos do trabalho revolucionário são necessárias diferentes capacidades. Algumas vezes, pessoas completamente incapazes como organizadoras podem ser excelentes agitadoras, ou outras incapazes para uma severíssima disciplina conspirativa, ser excelentes propagandistas, etc. Quanto aos propagandistas, ainda gostaria de dizer algumas palavras contra a tendência usual de abarrotar essa profissão com pessoas pouco capazes rebaixando com isso, o nível da propaganda. Às vezes, entre nós, qualquer estudante indiscriminadamente é considerado propagandista, e todos os jovens exigem que se lhes ‘dê um círculo’, etc. Temos que lutar contra essa prática, pois são muitos os males que daí advém. As pessoas realmente firmes quanto aos princípios, e capazes de ser propagandistas são muito poucas (e para chegar a sê-lo é preciso estudar muito e acumular experiência), e a estas pessoas é necessário especializá-las, ocupar-se delas e cuidá-las com zelo. É preciso organizar várias aulas por semana para esse tipo de pessoas, saber enviá-las oportunamente a outra cidade e, no geral, organizar visitas das mais hábeis propagandistas pelas diversas cidades. Quanto à massa de jovens principiantes é mais conveniente empregá-los nas tarefas práticas, que estão no momento em segundo plano se comparadas com a circulação dos estudantes pelos círculos, otimisticamente chamados ‘de propaganda’. É claro que, para as atividades práticas sérias, também é necessário uma sólida preparação, contudo aqui, é mais fácil encontrar trabalho para os principiantes.”

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sexta-feira, 9 de julho de 2021

Por que Frente e Partido * Partido Comunista dos Trabalhadores Brasileiros/PCTB

POR QUE FRENTE E PARTIDO

Queremos nos dirigir aos nossos amigos, simpatizantes e aspirantes ao partido; ao PCTB - Partido Comunista dos Trabalhadores Brasileiros. O objetivo deste texto é contribuir para que cada um de nós possamos entender a necessidade dos instrumentos de transformação política revolucionária e histórica da sociedade brasileira. Todos nós sabemos que até hoje nós não tivemos uma esquerda digna desse nome, uma esquerda comprometida com a classe trabalhadora e com as transformações revolucionárias no sentido de construir uma sociedade igualitária, uma sociedade includente, uma sociedade em que todos possam desfrutar do seu potencial e das suas aspirações. 


Hoje nós propomos a construção de um organismo com dupla face; organismo que ao mesmo tempo é um partido e ao mesmo tempo é uma frente. Por isso ele tem dois nomes, o partido e a frente revolucionária. A frente revolucionária será o nosso espaço de aglutinação de todo elemento que se considere comprometido com o avanço da luta de classes no Brasil, com o avanço da organização do nosso povo e de toda a classe trabalhadora e comprometido no sentido de que esse avanço leve a construção da sociedade dos nossos sonhos, a sociedade comunista. 


 Por isso o Partido Comunista dos Trabalhadores Brasileiros está implementando também a construção da Frente Revolucionária dos Trabalhadores com esse objetivo que é buscar a superação das divisões em pequenos grupos como hoje se encontra o que nós conhecemos como esquerda brasileira.  Todos nós sabemos que a esquerda brasileira está atomizada, dividida em centenas de pequenos grupos e isso é o maior atraso que nós constatamos na composição da nossa esquerda. Outro aspecto é a sua orientação política, que em sua grande maioria vem da social-democracia, vem da conciliação de classes, vem do trabalhismo e hoje nós temos um conjunto de partidos, digamos assim, que se orienta pelo reformismo, pela conciliação de classes, impedindo do avanço da luta da classe. Nesse quadro incluimos o  PCdob , o PCB, o PSB ,o PDT ,o PT e o PSOL.  A rede  nem consideramos porque aquilo  é outra coisa, menos um partido.  


Porém nós verificamos ainda, que paralelo a esse conjunto, tem um grupo de forças políticas que se denomina de esquerda revolucionária mas que está buscando o mesmo caminho da esquerda reformista, que é ir para o parlamento e para dentro das instituições do capitalismo dizendo que está procurando abrir espaço para a luta de classes. Ora veja, o espaço da luta de classes se dá na luta de classe não lá dentro das instituições do capitalismo e, embora os trabalhadores façam parte da sociedade capitalista  eles não são parte dela sem futuro a ser construído, porque o futuro da classe trabalhadora é sim construir a sociedade da classe trabalhadora, a sociedade socialista como caminho para a sociedade comunista e não simplesmente morrer na mão do capital, morrer na mão do patrão.  Quem defende o acomodamento da classe trabalhadora está lá no campo institucional se engordando às custas do povo e dos trabalhadores, comendo as suas custas e dizendo que está lhe defendendo. Ora veja, como é que alguém pode me defender e ao mesmo tempo viver às minhas custas?


Portanto, esperamos contar com todos na construção dessa ferramenta indispensável na aglutinação dos melhores filhos da classe operária, dispostos a erguer a sociedade que nos dignifique.


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Propostas de Organização

Documento pela construção da revolução brasileira, primeiro passo para a revolução latino-americana e mundial.

Apresentamos aos camaradas, as seguintes propostas para avançarmos no projeto da criação de uma organização revolucionária internacionalista, tendo como finalidade ser um embrião e ponto de apoio para a formação de um autêntico partido comunista brasileiro, baseado no método do centralismo democrático; amparado num programa revolucionário dos trabalhadores brasileiros e latino-americanos; rechaçando o oportunismo, o cretinismo eleitoreiro e parlamentar, bem como a conciliação de classes; nossa proposta se ancora no melhor da tradição e do legado do marxismo revolucionário, adaptado à nossa realidade como verdadeira bússola e ciência proletária. Desde já, propomos uma organização que se oriente pelo signo do marxismo leninista e que, neste sentido, declare guerra intransigente, sem quartel à burguesia e seus lacaios, de direita e de “esquerda”. Nosso norte só pode ser a revolução socialista; a destruição violenta do modo de produção capitalista; a ditadura do proletariado e o comunismo.

Abaixo apresentamos algumas propostas de caráter organizacional aos companheiros, ciente de nossas condições e limitações do momento. O documento que segue aos camaradas possui puramente um caráter de esboço, devendo ser criticado e acrescentado coletivamente:

1-Nome da Organização:

A vanguarda revolucionária do proletariado se encontra na atual quadra histórica, afetada gravemente por uma profunda fragmentação, divisões e subdivisões em seu seio: depois de quase 200 anos do Manifesto Comunista e mais 100 da Revolução de Outubro, nos encontramos diante de uma indigência orgânica e fragmentados em pequenas Ligas. Os fenômenos do centrismo e do sectarismo, agrava sobremaneira esse quadro, afetando em cheio as possibilidades dos revolucionários em se enraizarem profundamente na classe e ganhar sua confiança, necessidade das mais importantes para uma vanguarda revolucionária: apartado da classe e do conjunto das massas operárias não pode haver saída.

Visando colaborar no sentido de darmos os primeiros passos para a superação deste problema, propomos uma organização que aglutine o que pode haver de melhor entre os operários revolucionários, superando posições sectárias que se formam em critérios baseadas nas determinadas “escolas” marxistas: as diversas “escolas”, “trotskystas”, “stalinistas”, “maoístas”, “gramiscianos”, “lukacsianos”, etc., subdivisões que somente contribuem para fragmentar o movimento comunista internacional.

Ao nosso ver, nossa organização deve agrupar todos os revolucionários que aceitam o programa marxista da revolução brasileira e latino-americana; socialista, antiimperialista e que cumpram decisivamente os critérios estabelecidos internamente para um militante. Dessa forma propomos como título de nossa organização: Frente Revolucionária dos trabalhadores;

Composição

Uma organização revolucionária séria, precisa antes de tudo contar com revolucionários profissionais, preparados para a arte da guerra contra a burguesia e seu Estado. Dessa forma, uma organização que se propõe a combater e conspirar contra o Estado burguês necessita antes de tudo, ser um verdadeiro Estado maior de nossa classe, sabendo sempre e sem vacilar, que lutamos contra inimigos poderosos.

Com plena consciência de nossas condições, propomos a formação dos seguintes organismo internos:

a. Comitê de Organização:

Responsável pela elaboração teórica, programática e ideológica da organização;

b. Comitê Estratégico:

Direção prática e direta da organização. Responsável pela elaboração das atividades, pelas questões de segurança e tática;

c. Comitê Editorial:

Dirige a imprensa da organização, como o blog, boletim-jornal, canal do You Tube, etc. Este Comitê deve ser composto por um ou dois camaradas que integram os Comitês de Organização e Estratégico, e deve ser responsável pelas pautas de nossa imprensa;

d. Escola de quadros:

O crescimento teórico e programático de cada militante, é condição necessária para o desenvolvimento de toda a organização. Neste sentido, propomos a criação de um núcleo de formação de quadros, longe de “escolasticismo” ou pedantismo, mas autenticamente comunista e revolucionário;

e. Grupo de Base:

É composto por camaradas que se aproximarem da organização no dia a dia. Nossos grupos da FRT nos aplicativos devem ser mantidos e podem estar recrutando e\ou aproximando estes contatos. Lembrando que os camaradas dirigentes devem estabelecer respeitosamente e de forma indireta a linha política em tal grupo, respeitando é lógico, a democracia operária neste fórum.

Documentos Internos

Propomos a elaboração nos próximos dias, dos documentos de regulamentação da organização, bem como do programa, teses da revolução brasileira, finanças, etc.

Além disso, devemos discutir acerca do título do boletim e da possibilidade de criarmos um canal no You Tube.

No sentido de avançarmos no caminho da construção de um polo revolucionário, segue tal esboço para o debate e as críticas dos demais camaradas.

Saudações revolucionárias!
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