BOLSONARISTA
Observo que os bolsonaristas tem um repertório muito reduzido em seus diálogos, independente do nível social ou instrução.
Foram completamente doutrinados de que seus inimigos se resumem ao PT, esquerda e comunistas, os responsáveis por todos os males do mundo, desde uma simples inundação até a fome, carestia ou o desemprego.
Para os bolsonaristas qualquer pessoa que não coadune com os seus valores, pensamentos ou não apoie os crimes do nazista na presidência se enquadra naquilo que foram treinados para ter como inimigos.
São pessoas insensível, frias; mostram grande preocupação em ter status, aumentar riquezas ou o desejo de integrar algum grupo dos seus iguais, desde uma milícia evangélica, paramilitar ou política.
Mesmo uma pessoa excluída de todos os direitos, literalmente um miserável, mas apoiador do miliciano nazista, deseja descontar sua dor em qualquer pessoa, mostra disposição de aplicar a violência em seus inimigos; o bolsonarista age de maneira egoísta e traiçoeira de maneira natural, muitas vezes justificando através de citações bíblicas; os privilegiados querem ostentar seus luxos, dizem que foi obra divina ou resultado de seu esforço pessoal.
Os bolsonaristas essencialmente são sádicos, cínicos e perigosos.
Sádicos por que falam em ajudar os pobres, enquanto vivem de forma altamente privilegiada, repassando restos, esmolas e migalhas, como se comprassem uma escada para o céu.
Cínicos, pois se habituaram a mentir e negar a realidade e fatos. Sem nenhum pudor manipulam dados, situações concretas ou mentem com toda tranquilidade.
Perigosos, a história comprova isso. Consideram-se escolhidos e dizem ter contato direto com Deus, com quem, afirmam, conversar com frequência. Assim fizeram os nazistas, que se consideravam puros e escolhidos. Não exitaram em matar milhões, enquanto roubavam e saqueavam nações.
Durante a pandemia verificamos os ricos ficarem mais ricos, a campanha negacionista, a roubalheira e destruição de toda a rede de apoio social aos mais pobres e miseráveis.
Eles não chegaram por acaso ao poder. Derrotá-los é uma necessidade histórica. O perigo é muito grande. Eles matam sorrindo.
Pedro César Batista / DF
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