terça-feira, 8 de agosto de 2023

A GUERRA QUE VIVEMOS É PELO SOCIALISMO * Edelberto Matos.VE

A GUERRA QUE VIVEMOS É PELO SOCIALISMO
Edelberto Matos.VE
-TROPAS DA OTAN REFUGIADAS NO QUARTEL-

O declínio do sistema capitalista (como o conhecemos), a perda do controle global (político, econômico e até ideológico) do grande hegemon, os Estados Unidos, está nos levando rapidamente a uma catástrofe, a um novo evento de extinção em massa.

Primeiro, a possibilidade cada vez mais plausível de uma guerra nuclear como resultado da agressividade imprudente da OTAN no conflito "ucraniano", onde a Rússia está sendo provocada todos os dias a usar sua enorme dissuasão nuclear.

A contínua proliferação de armas nucleares para cercar a Rússia e a China não pode mais ser ocultada, depois que os ianques (de jure ou de facto) vêm abandonando os acordos de limitação dessas armas entre potências, que há décadas salvaguardam o mundo de um terceiro e última guerra mundial:
Além das bombas nucleares operacionais na França, Reino Unido, Alemanha, Índia, Paquistão e Israel, a OTAN (ou seja, os ianques) se prepara para armar a Polônia e os países escandinavos com esses dispositivos de destruição em massa na Europa (para o No momento não se fala dos três polegares barulhentos e belicosos do Pribaltic, embora quem sabe) e na região da Ásia-Pacífico Japão, Coréia do Sul e Austrália estão na fila.

Por outro lado, e por razões de ameaça à sua sobrevivência, o Irão está a acelerar o seu próprio projecto de armas nucleares e a Rússia está a colocar foguetes de curto e médio alcance no território do seu aliado, a Bielorrússia.

Aparentemente, a iníqua tragédia de Hiroshima e Nagasaky (crime perpetrado pelas forças armadas dos Estados Unidos em agosto de 1945) foi "racionalizada", bastante esquecida, graças a décadas de propaganda gringa que reduziu esses atos supremos de terrorismo internacional e crimes de guerra a uma simples data comemorativa de balões coloridos e discursos ocos. No entanto, o perigo de sua repetição -amplificada milhares de vezes- é real e deve nos preocupar e nos ocupar.

A pradaria pode pegar fogo com uma faísca.

Mas há outros grandes perigos que ameaçam a existência da civilização humana no planeta, provenientes da distribuição injusta da riqueza mundial, da exploração econômica do sul global pelo capitalismo, suas corporações e bancos que se apropriam e especulam com as reservas de recursos frescos. água, jazidas minerais, terras aráveis ​​e a produção de alimentos do planeta.

Manipulação genética em alimentos e remédios, os "benefícios" do "transumanismo" em curso (a biotecnologia como arma) que, assim como a manipulação das redes sociais e a promoção de agendas sociais como as da LGTB, visam reduzir e controlar a saúde humana e o crescimento da população mundial.

Os grandes avanços da ciência e tecnologia no campo da digitalização, comunicação, robótica, inteligência artificial e biotecnologia estão sendo apropriados pelas elites que ainda hoje controlam o poder global, utilizando-os em benefício próprio, o que já vem causando graves e irreversíveis danos ao planeta e à sociedade como um todo.

Um exemplo claro e atual disso é a situação de instabilidade, pobreza e injustiça social vivida pela maioria dos países do continente africano, que está resultando em um novo ciclo de resistência e luta de seus povos.

A mudança climática é usada - pelos próprios que aceleraram sua deterioração - para assustar e manipular a humanidade, criando agendas que beneficiam principalmente a elite de países que não possuem mais recursos em seus próprios territórios e precisam continuar vivendo em alto nível de recursos costas de outras nações empobrecidas.

As alterações climáticas são uma realidade do desenvolvimento geológico do planeta e são imparáveis ​​e só poderão ser mitigadas com a participação de toda a humanidade se quisermos continuar a habitar este planeta (que, claro, nos sobreviverá), mitigação que deve ser financiados pelos países ricos que se beneficiaram da exploração irracional de seus recursos.

As elites globais hoje falam em destruir a base da existência, evolução e desenvolvimento humano que é a agricultura e a pecuária, querem privatizar reservas e fontes de água doce para nos vender água engarrafada e nos controlar. Promovem uma nova revolução industrial baseada em tecnologias "verdes" que paradoxalmente se baseiam em minerais muito escassos que precisam de mais energia, mais água, mais exploração da mão-de-obra e, claro, mais neocolonialismo para explorá-los.

E isso não é tudo, mas é o suficiente para que, além de nos assustar, estejamos em guarda, não nos deixando enganar, não entregando nossa mente e a de nossos filhos ao projeto deles, os invasores e potentados de sempre.

O mundo deve mudar para uma nova forma de conviver, de gerir os recursos, de compreender a vida em toda a sua simplicidade e complexidade.

Hoje estão sendo dados passos para a multipolaridade que devem avançar para o Socialismo. 
Não há alternativas.
*
ÁFRICA DO SUL
JULIUS MALENA
*
HIROSHIMA1
HIROSHIMA 2

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