segunda-feira, 25 de setembro de 2023

O ESEQUIBO É NOSSO * COLETIVO PATRIÓTICO / VE

 O ESEQUIBO É NOSSO


As organizações revolucionárias identificadas e subscritas no final deste documento, com base no disposto nos artigos 1, 15, 130 e 326 da Constituição da República Bolivariana da Venezuela, no exercício do princípio da corresponsabilidade entre o Estado e a Sociedade em matéria de segurança e defesa, bem como, no cumprimento do dever de honrar e defender a Pátria,

CONSIDERANDO


Que desde o momento da fundação da República (1811), a Venezuela tem realizado múltiplos esforços visando recuperar parte do seu território inicialmente ocupado pelo Império.Inglês e mais tarde pela República Cooperativa da Guiana.


Que a reivindicação do nosso território de Essequibo teve ao longo de toda a nossa história republicana diferentes níveis de intensidade que vão desde a total apatia de alguns governos no poder para enfrentar os usurpadores e garantir a integridade territorial da nação, até as posições autênticas ações patrióticas destinadas a repelir as ações de desapropriação territorial de que temos sido objeto.


Que durante o curso da Revolução Bolivariana se manteve a falta de diligência para avançar na solução da disputa territorial com a República Cooperativa da Guiana, a tal ponto que, em vez de realizar atos de soberania nacional sobre o usurpado território, decidiu-se assinar acordos bilaterais que comprometem o rumo do conflito fronteiriço, com agravada indiferença à extração e exploração dos recursos naturais existentes no Essequibo venezuelano por empresas transnacionais às quais o Governo da Guiana, em absoluta transgressão para os direitos da República Bolivariana da Venezuela e a ordem jurídica internacional, concedeu concessões, licenças e autorizações que beneficiam apenas os grandes acionistas de capital dessas empresas.


Que recentemente tem sido possível aceder a muito pouca informação relativa aos acordos petrolíferos celebrados entre os dois países e, especialmente, aos termos e condições das concessões concedidas unilateralmente pelo Governo da Guiana a empresas transnacionais de silvicultura, hidroeléctrica, mineração e petróleo em espaços geográficos que constituem parte do patrimônio territorial da República Bolivariana da Venezuela.


Que na quinta-feira, dia 10 do corrente mês e ano, um navio patrulha da Marinha Nacional Bolivariana interceptou em nosso espaço marítimo um navio de bandeira panamenha que navegava sem a correspondente autorização do Estado venezuelano, portanto, em violação da legislação venezuelana sistema e o direito marítimo internacional.


Que em virtude deste exercício de soberania nacional por parte da Marinha Nacional Bolivariana, o Governo da Guiana manifestou que tal ação representa um ato de hostilidade e coloca em risco a segurança da região, uma vez que o navio capturado navegava em seu espaço aquático. , o que revela a sólida intenção expansionista dos setores pró-capitalistas que hoje governam a Guiana.


Que no mundo em que vivemos, caracterizado pela nova OFENSIVA DE RECOLONIZAÇÃO DO PLANETA por parte dos antigos e novos impérios, é prioritário garantir a segurança e a defesa do espaço geográfico da República Bolivariana da Venezuela, que não é incompatível com a concepção do Internacionalismo Revolucionário que postula o apoio recíproco e a cooperação entre os governos e os povos que habitam o planeta, baseada na construção de uma nova ordem internacional baseada no respeito, na solidariedade, na autodeterminação, em suma, amante da paz, da liberdade e o bem-estar social de toda a humanidade concebida como uma comunidade global.


Que neste contexto, a reivindicação e defesa daquilo que implica e significa a noção jurídico-política de fronteiras como uma demarcação temporária dos actuais Estados-Nação não é a expressão de um nacionalismo burguês renovado que procura esconder e desactivar a luta de classes que Encena-se no campo das nacionalidades mas, pelo contrário, é uma posição revolucionária para combater o processo de recolonização do planeta actualmente promovido pelo capital globalizado, que procura desfocar, enfraquecer, desintegrar ou subjugar os Estados-Nação existentes, ser capaz de fazer avançar as suas ambições hegemónicas; Assim, no presente período histórico, sem renunciar à ideologia do Socialismo Científico ou da Civilização do Comunismo, é tarefa estratégica de todos os revolucionários, sejam comunistas, socialistas ou nacionalistas, defender a soberania e a integridade territorial dos seus países.


Que esta declaração conjunta não seja feita contra o povo da Guiana, porque confiamos que um dia, e esperamos fervorosamente que isso aconteça, mais cedo ou mais tarde, o nosso povo unido, para além de qualquer fronteira ou nacionalidade, pelo mesmo ideal, se fundirá numa sociedade social conglomerado para a fruição dos valores mais elevados, respeitáveis ​​e dignos do ser humano, sem reivindicações geográficas de qualquer natureza.


CONCORDAR


PRIMEIRO: Comunicar publicamente à Organização das Nações Unidas (ONU) e, em particular, a todos os países que atualmente a compõem, que o povo da Venezuela não reconhece nenhum acordo, pacto ou convenção com qualquer pessoa jurídica, seja de direito público ou privado, celebrados em contravenção à nossa tradição constitucional republicana, especialmente aqueles que prejudicam a integridade territorial da nação, tendo em conta a sua inalienabilidade, razão pela qual todos tais acordos, pactos e acordos são considerados nulos e sem efeito.


SEGUNDO: Comunicar publicamente a todas as empresas, empreendimentos e consórcios nacionais e internacionais que atualmente realizam atividades investigativas, exploratórias, extrativistas, econômicas e quaisquer outras que envolvam o uso de recursos naturais, no espaço geográfico do Essequibo venezuelano que em relação a a soberania nacional da República Bolivariana da Venezuela é obrigada a suspendê-los imediatamente e, posteriormente, a desocupar o território hoje usurpado pela República Cooperativa da Guiana; Neste sentido, o desrespeito desta disposição será considerado um ataque à soberania nacional e um acto de hostilidade contra os interesses e direitos das amplas maiorias populares do povo venezuelano.


TERCEIRO: Fazer um apelo público a todos os grupos, grupos e partidos políticos; frentes indígenas e camponesas; conselhos e sindicatos de trabalhadores; corporações científicas e profissionais; centros estudantis; associações de pequenos e médios produtores; movimentos sociais; e, em geral, a todas as organizações e setores que compõem o movimento revolucionário popular venezuelano para que juntos assumamos o desenvolvimento e execução de um PLANO PARA GARANTIR E DEFESA DA INTEGRIDADE TERRITORIAL DA NAÇÃO, que, entre outros aspectos, deve contemplar : a) Campanha de informação e sensibilização sobre os antecedentes e implicações actuais da controvérsia territorial; b) Realizar ações destinadas a restabelecer o sistema jurídico nacional e internacional violado; c) Execução de atividades visando reparação de danos causados ​​à República Bolivariana da Venezuela; d) Promoção e realização da unidade civil-militar, a fim de garantir o pleno exercício da soberania nacional em todo o espaço geográfico da República Bolivariana da Venezuela.


QUARTO: Solicitar publicamente ao Presidente Nicolás Maduro, na qualidade de Chefe de Estado, que facilite as condições mais favoráveis ​​para garantir a implementação do Plano de Garantia e Defesa da Integridade Territorial da Nação e, consequentemente, emitir as respectivas ordens de para este fim: a) Constituir-se uma comissão multidisciplinar para avaliar de forma abrangente a situação atual do Essequibo venezuelano e, em tempo hábil, informar a nação; b) Intensifica-se a vigilância aérea, aquática e terrestre sobre o espaço geográfico do Essequibo nacional; c) São nomeados os vínculos operacionais entre as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas e o conjunto de organizações que compõem o Movimento Popular Revolucionário, como parte do desenvolvimento da unidade civil-militar; d) Processa-se a visita de uma comissão representativa do grupo de organizações populares e revolucionárias da Venezuela à República Cooperativa da Guiana, com vistas ao planejamento e implementação com suas organizações irmãs guianenses de um encontro binacional cujo tema central é: POR UM MUNDO EMANCIPADO DE TODA OPRESSÃO E EXPLORAÇÃO SOCIAL; e) É organizada uma Marcha Patriótica, no âmbito da unidade cívico-militar, que começa no Quartel da Montanha e termina na margem oeste do rio Esequibo, fronteira natural com a República Cooperativa da Guiana, ponto onde, como No final do dia, é hasteada a Bandeira Nacional com a entoação do Hino Nacional “Bravo Pueblo”, em transmissão conjunta de rádio e televisão, como símbolo e exaltação da soberania nacional.


QUINTO: Solicitar publicamente ao Conselho Diretor da Assembleia Nacional que agende a convocação de uma sessão extraordinária para examinar rigorosamente todos os problemas ligados à ocupação do Esequibo venezuelano pela República Cooperativa da Guiana, para esses fins, é feito necessário: a) A comparência do Chanceler da República para informar sobre a situação e andamento do processo de reivindicação fronteiriça; b) A aparição do Presidente da PDVSA para informar sobre os acordos petrolíferos assinados com o Governo da Guiana, bem como sobre as concessões para a exploração e exploração de minas e jazidas de hidrocarbonetos concedidas unilateralmente por esse governo no Esequibo venezuelano a empresas. empresas petrolíferas transnacionais, algumas das quais operam na Venezuela.


SEXTO: Reconhecer a ação patriótica realizada pela Marinha Nacional Bolivariana ao deter o navio panamenho em proteção da soberania nacional, neste sentido, desde nossas trincheiras de combate expressamos às mulheres e homens que compõem este componente das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas , a necessidade de redobrar a marcha para avançar no processo de construção de uma Pátria Soberana, Independente e Socialista.


SÉTIMO: Convidar todos os Professores Nacionais a organizarem, no âmbito dos seus dias de trabalho, atividades que visem a investigação e o estudo da história e da geografia universal e nacional, com vista à promoção do mais amplo conhecimento nesta matéria, como base para a formação da identidade nacional e consciência, no contexto de uma Nossa identidade e consciência americana, fundada na firme convicção de que num mundo organizado com base no humanismo revolucionário, a supressão de todas as formas de opressão e exploração social, o respeito pela liberdade, de um elevado sentido da responsabilidade social, da conservação do meio ambiente, da solidariedade e da fraternidade entre os povos, enfim, do amor, as nacionalidades não serão necessárias, portanto, não haverá motivos para conflitos pelos espaços geográficos.


OITAVO: Solicitar publicamente a todos os meios de comunicação social, principalmente os meios alternativos, a sua colaboração, a fim de alcançar a mais ampla divulgação possível desta declaração.


Proletários de todos os países, uni-vos!!!

Vamos organizar a unidade civil-militar em defesa da soberania!!!

Assinado na cidade de Caracas, capital da República Bolivariana da Venezuela, no dia 15 de outubro de 2013:


A GENTE AVANÇA;

COORDENADORA SIMÓN BOLÍVAR;

TERCEIRA VIA;

COLETIVO BRAVO SUR;

ASSEMBLEIA DE MILITANTES; e,

FORÇAS DE LIBERTAÇÃO BOLIVARIANAS.

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PATRIOTAS VENEZUELANOS
LACAIO DA GUIANA

HOMENAGEM A VENEZUELA
VALERIE PAUL HART

Digo a vocês que Valerie Paul Hart é uma corajosa líder política indígena da etnia Wapishana na Guiana que em 2 de janeiro de 1969 (Governo de Raúl Leoni) participou como líder da Insurreição Rupununi ou Rebelião Rupununi, que foi um movimento que tomou a área reivindicaram e se rebelaram contra o governo da Guiana e disseram que Essequibo era da Venezuela e criaram *O ESTADO LIVRE DE ESEQUIBO* invocaram sua nacionalidade venezuelana para solicitar ajuda em sua tentativa de restabelecer nosso território, depois de três dias eles nem conseguiram ajudar da Venezuela, e não podendo mais resistir, foram derrotados pelo exército guianense com a ajuda dos ingleses e dos brasileiros.

Todos foram despojados de seus bens, alguns foram condenados por traição, outros foram mortos e alguns, incluindo Valerie , teve que ir até o exilado no caso de Valerie, ela mesma chegou na Venezuela dirigindo um pequeno avião para não ser assassinada, a Venezuela não deu sua nacionalidade algum tempo depois, ela foi para os EUA onde morreu em fevereiro 2021 lutando para que o ESEQUIBO lhe seja devolvido. Venezuela

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