sexta-feira, 8 de março de 2024

AO DIA INTERNACIONAL DA MULHER TRABALHADORA * Partido Comunista dos Trabalhadores Brasileiros/PCTB

AO DIA INTERNACIONAL DA MULHER TRABALHADORA 
Vladimir Ilich Ulianov Lênin - 1920

O capitalismo combina a igualdade formal com a desigualdade económica e, portanto, social. Esta é uma das principais características do capitalismo, falsamente encoberta pelos apoiantes da burguesia, os liberais, e incompreendida pelos democratas pequeno-burgueses. Desta peculiaridade do capitalismo deriva, entre outras coisas, a necessidade, no decurso de uma luta determinada pela igualdade económica, de reconhecer abertamente a desigualdade capitalista e mesmo, sob certas condições, de fazer deste reconhecimento aberto da desigualdade a base do capitalismo. o estado proletário (Constituição Soviética).

Mas mesmo com a igualdade formal (igualdade perante a lei, “igualdade” entre os bem alimentados e os famintos, o proprietário e os pobres), o capitalismo não pode ser consistente. E uma das manifestações flagrantes desta incoerência é a desigualdade entre mulheres e homens. Nem um único Estado burguês, nem mesmo o mais progressista, republicano, democrático, proporcionou plena igualdade.

E a República Soviética Russa eliminou imediatamente todos os vestígios legislativos da desigualdade das mulheres, sem exceção, garantindo imediatamente a sua total igualdade perante a lei.

Dizem que o nível de cultura é caracterizado mais pelo estatuto jurídico da mulher. Há um grão de profunda verdade neste ditado. E deste ponto de vista, só a ditadura do proletariado, só o Estado socialista poderia e alcançou o mais alto nível cultural.

Portanto, um novo e poderoso impulso sem precedentes para o movimento das mulheres da classe trabalhadora está inevitavelmente ligado à fundação (e consolidação) da primeira República Soviética e, juntamente com ela, à Internacional Comunista.

Uma vez que estamos a falar daqueles que foram oprimidos pelo capitalismo directa ou indirectamente, no todo ou em parte, então é o sistema soviético e apenas o sistema soviético que garante a democracia. Isto fica claro na posição da classe trabalhadora e dos camponeses mais pobres. Isto é claramente visto na posição da mulher.

Mas o sistema soviético é a última batalha decisiva pela abolição das classes, pela igualdade económica e social. A democracia, mesmo a democracia para os oprimidos pelo capitalismo, incluindo o sexo oprimido, não é suficiente para nós.

O movimento operário de mulheres tem como principal tarefa a luta pela igualdade económica e social das mulheres, e não apenas as formais. Atrair uma mulher para um trabalho socialmente produtivo, tirá-la da “escravidão doméstica”, libertá-la da subjugação, entorpecente e degradante, para o ambiente eterno e exclusivo da cozinha, do berçário - esta é a tarefa principal.

Esta é uma luta de longo prazo, que requer uma reformulação radical tanto da técnica social como da moralidade. Mas esta luta terminará com a vitória completa do comunismo.

4 de março de 1920
Pravda, 8 de março de 1920 (edição especial)
ELEANOR MARX
Em 16 de janeiro de 1855, nasceu Eleanor Marx. Naquele dia, seu pai anunciou que “nasceu um cidadão do mundo”. Ela mesma escreveu o resto da história. Tussy, o foguista, aquele que disse A luta continua! Avançar!

• Fã incondicional de William Shakespeare e Percy Shelley. Ele vibrou no teatro com A Doll's House, de Henrik Ibsen, quando a Grã-Bretanha vitoriana foi escandalizada. Suas mãos escreveram a primeira tradução para o inglês do romance Madame Bovary, de Gustave Flaubert.

• Ela lutou para reduzir a jornada de trabalho, acabar com a exploração infantil e para que as organizações trabalhistas incluíssem a igualdade de remuneração para as mulheres em suas reivindicações. Eles a chamavam de Tussy ou “a foguista” (os trabalhadores do gás a chamavam assim).

• Eleanor escreveu “The Woman Question” com Edward Aveling, embora ele reconhecesse que grande parte do trabalho era de Tussy. Dialogou com duas grandes obras da época, A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado de Engels e Mulheres e Socialismo de Bebel.

• “A mulher trabalhadora não pode ser como a burguesia que tem que lutar contra o homem da sua própria classe… Entre os proletários, pelo contrário, é uma luta entre a mulher e o homem da sua classe contra a classe capitalista. Ele não precisa lutar contra homens de sua espécie…”
NEGRA DO OLHAR ENCANTADOR

Negra bonita, bem-humorada

Do olhar encantador

Negra incrível

Você é um amor...


Negra eu te admiro

Eu gostaria tanto, tanto

De ser feliz, tendo o teu amor

Te amando tanto, tanto, como eu gostaria...


Negra, quem sabe de repente

Em algum momento, você me diga sim

Assim um dia, eu te amando intensamente

Te amando tendo como eu gostaria...


Sendo feliz a teu lado

Com o amor correspondido

Você me amando com felicidade

Me dizendo estou feliz...


Murmurando na cama

Repetindo em meus ouvidos,

Amor, amar assim, é bacana!

Te confesso que estou feliz! ...


De repente eu acordei bem-humorado

Negra, eu não perdi a esperança

De um dia concretizar este sonho

Realmente: - te amando de verdade...


José Ernesto Dias

São Luís Maranhão, 14 de fevereiro de 2024

Hoje prestamos homenagem, no 155º aniversário de seu nascimento, a NADEZDA KRUPSKAIA, outra pensadora revolucionária, intelectual e avançada de sua época, a quem a historiografia sexista condenou apenas a ser "a esposa".

Mulheres que escreveram obras importantes, mas foram relegadas à sombra dos maridos.

*Em 26 de fevereiro de 1869, Nadezda Krupskaia, pedagoga revolucionária, marxista, comunista e pioneira na luta pela emancipação das mulheres durante os primeiros anos da URSS, nasceu em São Petersburgo.

No início da carreira política, devido à sua participação nas greves de 1896, foi presa e deportada para a Sibéria pelo regime czarista onde escreveu o livro: “A Mulher Trabalhadora”, texto que teve um papel importante na a tarefa de incorporar as mulheres russas ao trabalho revolucionário.

Em 1901, ele começou a contribuir, junto com seu companheiro Vladimir I. Lenin, para a produção do primeiro jornal marxista clandestino Iskra (Spark), que foi o meio impresso que ajudou a formar a organização de massa que tomaria o céu de assalto em 1917. e fundaria o primeiro estado governado pela classe trabalhadora e camponesa.

Em março de 1915, foi delegada à Conferência Internacional da Mulher, realizada em Berna por iniciativa de Clara Zetkin. Após a Revolução de 1917, ingressou no Colégio do Comissariado do Povo para a Instrução Pública, onde desenvolveu um plano sem precedentes na história da humanidade para acabar com o analfabetismo na Rússia, sendo a URSS o primeiro estado a conseguir isso.

Antes da Revolução de Outubro, 80% da população da futura URSS era analfabeta. 60% dos homens não sabiam ler nem escrever, nas mulheres o percentual aumentou para 88%. Daí a importância que Nadezda atribuiu à educação das mulheres para ler e escrever, para que a futura sociedade soviética pudesse emergir do obscurantismo feudal e da ignorância.

Em 1927, no XV Congresso do Partido, foi eleita membro do Comitê Central e ocupou o cargo de deputada no Presidium do Soviete Supremo da URSS.

*Fontes consultadas: Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro do Brasil, História da Leitura (Blog Especializado)*
*
MUJER

¡Mujer! 
obra perfecta eres, 
idea suprema del Creador. 
Sí de la tierra en sus manos polvo tomó
y con soplo divino al hombre creó,
para crearte a vos
debió haber usado celestial polvo
pétalos y fragancia de rosas.
¡Mujer! 
Tan fuerte,
tan débil,
mujer estigmatizada
estigmatizada por el pecado
pecado en el edén cometido.
¡Mujer! 
vos que llevas el génesis en tu ser,
portadora del don de fecundación
sin tu presencia,
humanidad no existiera, 
sin tu presencia 
el hombre eterna agonía viviera
ahogándose en piélago de soledad.
Mujer de ciudad.
Mujer del campo.
Mujer de montaña.
Mujer maltratada, 
Mujer difamada.
Vos 
¡Sí, vos!,
que cargas sobre tus espaldas
la irresponsabilidad del “macho”.
subiendo montañas de necesidad
con saco de amargura a cuestas,
pero,
investida de fuerte atrevimiento
para enfrentar las vicisitudes que
                         la vida te impone.
Extenuada vas, 
vas sudando gota de decepción 
caminando ascendente
senderos sinuosos 
calles y caminos
empujada por el viento porque el
                               tiempo avanza.
¡No te rindes!
Llegaras al final del camino 
llagas en tu espalda
callos en tus manos
mirada limpia
corazón lleno de gozo 
vencedora de tinieblas 
luz de decisión
luz de perseverancia.
El sufrimiento
mantenido a flor de piel erradicaras
erradicaras dando paso a la felicidad.
Siendo obra perfecta de suprema idea
Ángeles sus alas desplegaran
protegiéndote en el tiempo,
¡Tuya será la gloria!

Derechos reservados
Ayax Aburtoruiz
Nicaragua.

¡LIBERTAD PARA GAZA!

Es de noche, el mundo duerme plácidamente...
En Gaza, se vive el desconcierto de las horas, la muerte se pasea como un espectro silencioso, mientras los gritos desgarradores de una madre anuncian al mundo que su hijo le ha sido arrebatado por una bomba mortal...

Los edificios arden como una tea, el humo oculta la luz de la madrugada.
Gaza llora, el mundo adormece su conciencia.
¡En el nombre de Alá, el único, el misericordioso...que cese la guerra! Clama una madre herida...
Humo y silencio, soledad, cuerpos mutilados y pena,
¡Alá sea bendito y no nos abandone y nos otorgue paciencia!
La tristeza, hace emerger mis versos,
mi voz se ha hecho lúgubre, gutural, liturgia, de un sufrir antiguo, recuerdos crueles de esos ayeres vividos en mi Patria, cuando el genocidio también fue patrocinado por el aguila imperial...

Sigue iluminándose el cielo con los bombardeos inhumanos...
¿Cómo no involucrarnos si en cada bomba se vomita sangre?
¿Cómo no condolernos si cada vez en Gaza se vive en el umbral del averno?

Asombrada veo como se ha perdido la esencia de lo humano, la tinta de mi pluma se ha esparcido más allá de este mundo timorato, que intercambia papeles, selfies con tu kufiya, pomposos discursos en las tribunas, rasgándose las ropas, agitando tu bandera, ¡Pero no es suficiente! En Gaza los cuerpos mutilados ya se cuentan por miles, resultado de esos chacales sionistas que no se detienen con su aquelarre de maldad...

¡Alá bendito y misericordioso, ten piedad!
Siembra de esperanzas los trigales, que la llama de tu justicia crezca, se enmudezca el grito y se sequen las lágrimas...
Anuncia está prohibido se siga paseando por el valle, en los olivares, la parca,
¡Ten misericordia, detén el genocidio, concede se libere Gaza!
Sus niños, merecen reir, trinar como golondrinas, volar libres y felices como mariposas, sin miedo a la muerte, sin horror y tristezas, los niños de Palestina merecen su tierra y su identidad...

Silvia Elena Maya Vega/Nicarágua
MONICA ERTL
ONDE ESTÃO AS FEMINISTAS?
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8 DE MARZO DÍA INTERNACIONAL DE LA MUJER


Tema. - ¡MUJER! 

Autor.- JOSÉ ANTONIO BENÍTEZ BUAIS.


 ¡MUJER! 


Templo bendito, de infinita bondad,   

huerto, que recibe la semilla, con amor, 

jardín, de espinas y rosas, son felicidad, 

noble y valiente, enfrentas a cualquier dolor.


La vida, es una escuela de sufrimientos, 

donde tu paciencia y comprensión, 

supera, todos los infames padecimientos, 

que la sociedad y el mundo, ejercen sin razón.


Templo, donde padres e hijos se cobijan, 

tierra fecunda, que es madre para todos, 

ella es abnegada, fiel y leal. Como la elijan, 

siempre estará presente. Para todos.


Que mente enferma, fue capaz de herirte, 

que ser envilecido, se atrevió a cortar tu piel, 

que salvaje animal, no pudo, tu dolor sentirte, 

que bestia, confundió, tu dulzura con la hiel.


La barbarie de todos los siglos, es someter, 

esclavizar y humillar, por la razón de la fuerza, 

creyendo que el ser más débil, es la mujer, 

abusando, de su feminismo y belleza.


Nuestros niños quieren ver, madres soñadoras, 

los hombres necesitan, alegres compañeras, 

el pueblo precisa de grandes mujeres luchadoras, 

la familia entera, necesita de mujeres obreras.

  

¡Basta! de la hostilidad perversa  a la mujer, 

¡Basta! de violencia, violaciones y feminicidios,

construir para ellas , un nuevo amanecer, 

que renueven su esperanza en la bondad de Dios. 

Protesto al mundo, contra la violencia de la mujer.


¡Ni una más!, golpeada, ¡Ni una más!, asesinada.


JOSÉ ANTONIO BENITEZ BUAIS/BOLÍVIA

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