Israel “põe em risco” a vida do líder palestino preso Marwan Barghouti
Barghouti, um dos presos políticos mais conhecidos e o candidato presidencial favorito dos palestinos de acordo com várias pesquisas, está isolado e torturado, disse um alto funcionário
Marwan Barghouti, um dos presos políticos palestinos mais conhecidos, seria submetido a confinamento solitário e tortura na prisão israelense onde está detido, disse um alto funcionário palestino.
Hussein al-Sheikh, secretário-geral do comité executivo da OLP, acusou na segunda-feira as autoridades israelenses de pôr em perigo a vida de Barghouti na prisão.
Sheikh escreveu na rede social
Barghouti, 64 anos, teria sido espancado por guardas penitenciários israelenses nos últimos dias, segundo Qadura Fares, chefe da Comissão Palestina para Assuntos de Detidos e Ex-Prisioneiros.
Fares disse que os maus-tratos fazem parte de uma campanha mais ampla de repressão contra prisioneiros palestinos que se intensificou desde o início do mês do Ramadã.
As medidas punitivas incluem “espancamentos severos, insultos, humilhação e confisco do Alcorão das celas”.
“A situação tornou-se mais perigosa do que se poderia imaginar, porque as vidas dos prisioneiros estão verdadeiramente ameaçadas”, alertou Fares.
Ele acrescentou que outro prisioneiro de destaque, Thabet Merdawi, um líder da Jihad Islâmica preso desde 2002, também enfrentava maus-tratos crescentes.
“Apelamos à comunidade internacional, às instituições e organizações internacionais para que intervenham imediata e urgentemente, a fim de pôr fim às medidas repressivas tomadas contra os nossos prisioneiros e os nossos líderes nas prisões da ocupação, para os proteger e para os libertar imediatamente”, disse Sheik.
Isolamento
Barghouti, 64 anos, está preso há mais de duas décadas, apesar dos crescentes apelos à sua libertação ao longo dos anos.
No mês passado, o ministro da segurança de Israel, o político de extrema-direita Itamar Ben Gvir, anunciou que Barghouti tinha sido colocado em confinamento solitário.
“Estou satisfeito que os serviços de segurança israelenses estejam a implementar a minha política muito clara em relação aos terroristas nas prisões e hoje transferiram o assassino Marwan Barghouti da prisão de Ofer para o confinamento solitário após “informações sobre uma revolta planeada”, escreveu ele no X.
A notícia sobre Barghouti surge no momento em que os mediadores renovam o seu esforço para um acordo entre Israel e o Hamas para acabar com a guerra em Gaza e realizar uma troca de prisioneiros, o que poderia incluir potencialmente a libertação de Barghouti.
Este último desempenhou um papel de liderança durante ambas as Intifadas, tornando-o um dos prisioneiros palestinos de maior destaque sob custódia israelense.
Israel acusou Barghouti de fundar as Brigadas dos Mártires de al-Aqsa no início dos anos 2000 e acusou-o de 26 acusações de homicídio e tentativa de homicídio atribuídas ao grupo.
Barghouti continua a ser uma figura popular palestina, especialmente depois de ter recusado qualquer defesa em tribunal e de se ter recusado a reconhecer a autoridade do tribunal israelense.
De acordo com sondagens de opinião realizadas desde a sua prisão, ele continua a ser o candidato presidencial preferido do povo palestino.
Uma investigação realizada em dezembro coloca-o à frente do atual líder Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina durante quase vinte anos, que cancelou as eleições marcadas para abril de 2021.
Por MEE – em francês
Por MEE – em inglês
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Fares Barghouti
ما تعرض له القائد مروان البرغوثي من اعتداء وحشي والتهديد بالقتل في عزله بشكل متكرر لا يمكن الاستهانة به وبخطورته عليه في عتمة الزنزانة. ويأتي هذا الاعتداء في سياق استهداف الحركة الأسيرة من خلال التنكيل والتعذيب والقتل كجزء من الحرب المسعورة ضد الشعب الفلسطيني من إبادة وقمع وتهجير قسري وحصار وتجويع.
على مدار ٥٠ عام من النضال لم يثني مروان لا الاعتقال ولا الإبعاد ولا محاولات الاغتيال وحان الوقت للاحتلال ان يتخلى عن أوهامه انه يستطيع كسر ارادته وكسر إرادة هذا الشعب ولا بديل عن الحرية والكرامة.
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Foto: Agentes de segurança israelenses passam por um mural representando o líder preso do Fatah, Marwan Barghouti, no posto de controle de Qalandiya, entre Jerusalém e Ramallah, na Cisjordânia ocupada, em julho de 2014 (AFP)
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