quarta-feira, 1 de maio de 2024

BORIC, BATALHÃO DE AZOV E A LIBERDADE DE IMPRENSA * Diário da Humanidade

BORIC, BATALHÃO DE AZOV E A LIBERDADE DE IMPRENSA
Diário da Humanidade

Boric, UNESCO e um nazista

Boric trará o porta-voz do batalhão nazista Azov ao Chile para celebrar a “liberdade de imprensa”.

Num tremendo encontro internacional, o Ministério das Relações Exteriores do Chile e a UNESCO celebrarão no Chile, durante a primeira semana de maio, um dia pela liberdade de expressão e de imprensa.

O evento será coroado pelos atores Gael García e Leonor Varela que dividirão espaço com Gaygysyz Geldiyev, chefe de comunicações e relações públicas do batalhão nazista ucraniano Azov.

*O estrategista de comunicação, principal defensor deste grupo paramilitar de extrema direita que se autodenomina nazista, dará uma conferência sobre notícias falsas e manipulações que, segundo ele, sofreram seus companheiros seguidores de Stephan Banderas e Adolfo Hitler.*

Geldiyev é o criador da campanha: #StandWithUkraine.

Dron Media, o braço ideológico e de propaganda do convidado de Boric, é a empresa de comunicações que leva o nome do simbolismo do Drone, neste momento uma arma que foi lançada em diversas ocasiões contra a população civil na Rússia.

Estes terroristas da informação apresentam-se abertamente como os principais meios de comunicação pró-ucranianos de língua russa, que procuram combater, segundo eles, a falsa narrativa contra o nazismo, Azov e Zelensky, preparam campanhas de desinformação, activação de redes e peças gráficas que promovem a Ucrânia como vítima de um conflito que hoje tem duas faces: a Rússia que defende os territórios do Donbass e de todos os falantes de russo e a NATO, que procura manter de pé um frágil Volodomir Zelensky que acaba de receber mais 62 mil milhões de dólares para manter a guerra de Joe Biden contra a Rússia.

O batalhão Azov é uma organização paramilitar armada e desde 2014 está integrado como unidade de intervenção do Ministério do Interior da Ucrânia. É composto por cerca de 900 membros.

*Oficiais do exército israelense os instruem no manejo de armas e as despesas geradas por esta unidade são suportadas pelo oligarca ucraniano com passaportes cipriota e israelense Igor Kolomoisky, na época dono da rede elétrica do país.*

O Batalhão Azov, parceiro da Frente Identitária Nacional Espanhola, organização ligada a grupos de extrema-direita e aos nazis europeus, é nada menos que uma organização abertamente nacional-socialista, que participou juntamente com membros do partido Pravy Sektor (Setor de Direita) em o terrível massacre perpetrado em 2 de maio de 2014, durante o assalto à Casa dos Sindicatos em Odessa, e que também participa nos massacres da população civil e nos ataques que ocorrem no Donbass.

Os seus membros declaram-se abertamente nazis, ultranacionalistas, homofóbicos e xenófobos e representam o pior dessa ideologia. Eles usam suásticas e insígnias da SS, embora seu símbolo fetichista seja o Wolfsangel, uma espécie de suástica sobre fundo amarelo.

*Links para extremistas em toda a Europa
Em 2019, houve uma iniciativa no Congresso dos Estados Unidos para classificar o regimento como “organização terrorista”, mas não prosperou. O facto é que o Batalhão Azov mantém há anos contactos com organizações de extrema-direita no estrangeiro, também na Alemanha, segundo informações do próprio Governo alemão.*

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