quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Apontes sobre o momento histórico * Pedro Cesar Batista/DF

Apontes sobre o momento histórico

1 os ataques contra a classe trabalhadora e os povos se aprofundam em todas as áreas e regiões do planeta, com a burguesia avançando sobre o Estado, apropriando-se do que cabe a estrutura estatal executar. O neoliberalismo é a privatização de todas as riquezas naturais, dos serviços públicos e o aumento da exploração do trabalho e da natureza. Combater às ações criminosas dos EUA e seus lacaios é fundamental. Defender a soberania e autodeterminação dos povos é tarefa prioritária.

2 as garras do imperialismo aprofundam seus crimes em todo o mundo, usa a tecnologia, as redes virtuais, cooptam lideranças, impõem governos vende pátrias e mobiliza as massas com a manipulação cultural e ideológica cada vez mais. A solidariedade internacionalista, a propaganda contra a ingerência dos EUA e seus agentes, o debate sobre a questão das nacionalidades e a defesa do socialismo são estratégias determinantes para a batalha de ideias.

3 a secular exploração da natureza e do trabalho coloca o capitalismo em sua mais profunda crise econômica, o que leva a preservar a política armamentista e de guerra, de forma contínua e permanente para preservar as riquezas obtidas com a colonização e o neocolonialismo. Criar as condições para enfrentar às mudanças climáticas com ampla mobilização popular e da classe trabalhadora, combater e fazer com firmeza a luta em defesa dos interesses da classe trabalhadora com ampla mobilização de massas.

4 a política para aprofundar a divisão da classe trabalhadora tem sido um dos principais instrumentos de sustentação do capitalismo para manter a exploração e opressão da classe trabalhadora, segmentos da população abandonam a luta de classe, passam a atuar como se a política fosse uma questão biológica , usam o gênero, cor e orientação sexual, o que fragiliza o combate e divide a classe trabalhadora. A unidade da classe trabalhadora é a força para derrotar definitivamente o capitalismo putrefato.

5 a prática do oportunismo se tornou comum, a busca do status quo, a satisfação dos interesses pessoais, a negação do processo revolucionário, a negação da disciplina, a burocracia que se encastela no estado, sindicatos e partidos se tornam instrumentos a serviço da burguesia e do imperialismo, que servem como negação do compromisso revolucionário, do estoicismo, da organização e teoria revolucionária.

6 a ação sempre será a garantia da execução das ideias, da construção de organização revolucionária, da formação e priorização de redes reais (não virtuais, que também devem existir), fortalecimento da unidade, sempre sustentada na história e experiências revolucionárias dos povos, com o acúmulo de lições e conquistas ao longo do tempo. A traição é fruto do oportunismo, sempre em busca do espaço político pessoal, em detrimento da luta e conquistas do proletariado.

7 usar pessoas para satisfazer projetos e interesses privados, com discursos políticos progressistas têm sido comum, resultado da manipulação ideológica do imperialismo, que faz crer que atuar de forma atomizada, unicelular, dispersa e com pragmatismo é o caminho. O enfrentamento à divisão e fragmentação das lutas é prioridade.

8 resistir na luta, forjar unidades orgânica e ideológica, sustentada na teoria revolucionária é o único caminho para avançar, reforçar o estudo das teorias e experiências revolucionárias da classe trabalhadora, enfrentar as sabotagens, traições, a prática demagógica, o voluntarismo e o imediatismo com a disposição ensinada e mostrada pelos combatentes que caíram na caminhada e que deixaram o exemplo e seguirão sempre como referênciais para o combate diário é como respirar, sem isso seguiremos nos enfraquecendo.

9 na história o tempo não volta, porém às experiências, vivências, conquistas e avanços obtidos servem para lapidar ações, atos e fortalecer os ideais, a ideologia, organização e melhorar a prática cotidiana coletiva revolucionária para derrotar o fascismo, o nazismo e o sionismo, instrumentos do imperialismo. Sem entender o passado, não compreendermos o presente, nem conquistaremos outro tempo.

10 a história é dialética, as contradições são inerentes ao fortalecimento da estratégia que precisamos formular, forjar sínteses que sejam capazes de fortalecer a unidade, organização e consciência que construa a ruptura com as práticas opressivas, manipuladoras, oportunistas, reacionárias do capitalismo será fruto de uma práxis permanente em busca da superação deste tempo de desencantamento, divisão e fragmentação que vivemos. Seremos capazes de assumir nosso destino e fazer um tempo de justiça, conquistar a dignidade e avançar rumo a plena emancipação humana, a sociedade socialista.

Unidade
Unidade
Unidade
Venceremos!
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