sexta-feira, 27 de setembro de 2024

O ESTADO TERRORISTA DE ISRAEL PRECISA SER DERROTADO * Organização Comunista Arma da Crítica/OCAC

O ESTADO TERRORISTA DE ISRAEL PRECISA SER DERROTADO

Incapaz de derrotar militarmente a resistência palestina na faixa de Gaza, e atacado pelo chamado eixo da resistência, o Estado terrorista de Israel decidiu por escalar o conflito na região. Na semana passada, uma operação de inteligência fez explodir simultaneamente centenas de pagers e rádios comunicadores no Líbano. A ação, a pretexto de atingir militantes do Hezbollah, feriu quase 3 mil pessoas e matou dezenas de outras. O ataque israelense foi classificado como terrorista por diversos países.

O objetivo de Israel é expandir o conflito para países da região e forçar uma entrada dos Estados Unidos na guerra em seu socorro. Netanyahu quer fazer isso antes da eleição presidencial nos Estados Unidos, como forma de comprometer os dois candidatos, Trump e Kamala, com seu projeto genocida e colonialista. Desde o início do atual genocídio palestino, com os ataques da resistência palestina a Israel em 07 de outubro de 2023, o Estado sionista já matou mais de 40 mil pessoas na faixa de Gaza. A maioria das vítimas são mulheres e crianças. Além dos bombardeios diários, Gaza ainda sofre com a proibição imposta por Israel de receber ajuda humanitária. O resultado dessa crueldade é que quem Israel não mata por suas bombas ela mata pela fome e doenças contagiosas.

Israel é um enclave imperialista no chamado Oriente Médio. Sua função geopolítica é a de manter toda a região em permanente estado de desestabilização, como meio de o imperialismo melhor controlar uma região que guarda as maiores reservas de petróleo do mundo. O método empregado para alcançar esse objetivo foi a limpeza étnica, com o assassinato e expulsão de milhares de palestinos de suas casas. Embalados pela ideologia colonial, o sionismo, que não deve ser confundido com o judaísmo, impôs sobre os palestinos uma política de apartheid. Israel pratica todos esses crimes contra a humanidade porque conta com apoio das potências capitalistas e países europeus, principalmente dos Estados Unidos. Estes assistem ao genocídio do povo palestino sem esboçar qualquer condenação.

Israel só será detido por dois meios. O primeiro, pela força militar organizada em torno do eixo da resistência, formado por Estados e movimentos políticos que lutam por uma Palestina una e livre do rio ao mar. Por outro, sua derrota virá dos movimentos populares do resto do mundo, que devem aumentar as pressões sobre seus governos para que estes rompam relações diplomáticas, comerciais e científicas com Israel.

Neste caso, a ajuda que o povo brasileiro deve prestar à Palestina é a de exigir que o governo Lula rompa unilateralmente relações diplomáticas, comerciais e militares com Israel. Apesar de acertadamente criticar Israel, o Brasil está entre os cinco maiores fornecedores de petróleo cru para Israel. Em suma, o Brasil contribui na manutenção da máquina de guerra sionista. Também é preciso que o Brasil enterre um acordo militar assinado em 2019 no governo Bolsonaro. Esse acordo envolve, entre outras coisas, a compra por parte do Brasil de 36 obuseiros da empresa israelense Elbit Systems, ao custo de R$ 1 bilhão. Existem outros acordos na área de segurança pública. No âmbito científico, universidades federais como a do Ceará e a de Minas Gerais, possuem convênios com universidades israelenses.

Mais do que palavras, a solidariedade exige ações práticas. O movimento popular brasileiro tem cumprido seu papel de ir às ruas e denunciar o genocídio contra o povo palestino provocado por Israel. O governo agora precisa fazer sua parte e tomar ações práticas que ajudem no movimento mundial que derrote o Estado sionista.

Organização Comunista Arma da Crítica
OCAC

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