Assim que o seminário encerrou, deu-se início a homenagem ao comandante Hugo Chávez Frias pelo transcurso do 10º ano de sua partida física. Todos os presentes ressaltaram a importância do exemplo e pensamento de Chávez na luta anti-imperialista, antifascista e na construção da união entre os povos.
O ato foi aberto pela apresentação musical do Duo Eleni & Chico e a realização de uma mística, com a declamação de um poema, pelos militantes do MPA, Daniel, Olga e Mateus.
A encarregada de Negócios da Embaixada da República Bolivariana da Venezuela, Irene Rondon, saudou todas as organizações e representações diplomáticas presentes, agradeceu a solidariedade que sempre receberam, dos movimentos sociais brasileiros, reafirmou a importância do pensamento do comandante Hugo Chávez, que segue animando e inspirando povos de todo o mundo na busca da construção de uma sociedade mais justa e igualitária, o que provoca a ira dos agentes do imperialismo, que alimentam o ódio contra à transformação em curso na Venezuela.
Fizeram uso da palavra representantes de diversos movimentos sociais, todos lembrando de momentos gloriosos da vida do Comandante Hugo Chávez, desde seu papel em sintetizar os exemplos e pensamentos de Simón Rodrigues, Simón Bolívar e Ezequiel Zamora, o incentivo a criação de organismos regionais que fortaleceram a amizade e unidade entre os povos de Nossa América, a solidariedade aos povos vítimas dos ataques do imperialismo e a parceria com Cuba para a criação da Escola Latino Americana de Medicina, em Caracas, fortalecendo a saúde pública para servir aos que o capitalismo não oferece nada, além das mentiras que o fascismo propaga e o aprofundamento da exploração e ataques, como os bloqueios que Venezuela, Cuba e Nicarágua sofrem.
A atividade, coordenada pelo Comitê anti-imperialista general Abreu e Lima, contou com a presença da representação das Embaixadas da Venezuela, a Encarregada de Negócios, Irene Rondon, e os diplomatas Pilar e Edgar; a embaixadora da Nicarágua, Lorena Martinez; A conselheira política da Embaixada de Cuba, Idalmis Brokks e de Bernardo, do consulado cubano; e do cônsul da Bielorrússia, Konstantin Snegovskoy, países que resistem aos ataques do imperialismo, além de movimentos, sindicatos e partidos.
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E era um quarto de fevereiro
do ano noventa e dois
havia um governo terrível
Carlos Andrés Cantinflero
Ele massacrou o povo arrogante
rebelião do governo do túmulo
Eu não terminei esse desgoverno
Por agora você iria falhar
Era Hugo Chávez Frías
nosso eterno Comandante
VIII
Eu sou o único responsável
rebelião bolivariana
A pátria um dia será saudável
E as pessoas serão as únicas a falar
constituinte inefável
Uma mudança total e interna
Que surja um país moderno
você nos consolidaria
Era Hugo Chávez Frías
nosso eterno Comandante
IX
Com catorze anos de luta
defendendo nossa cidade
mobilando o desmobiliando
com as pessoas que ouvem
Um verbo que esvazia
enviando o império ao chifre
acabando com o desgoverno
que logo você nos deixaria
Era Hugo Chávez Frías
nosso eterno Comandante.
(28 de julio de 1954 - 5 de marzo de 2013)
Ni una lágrima
Sobre tu recuerdo
Derramará este pueblo
Nada de llanto
Por un cuerpo
Que ha dejado su lugar
Al viento
“A soplar futuro”
Ha dicho el comandante
Ni una lágrima
A las cinco y cincuenta y cinco
De la tarde
Ni una pausa
En el combate
Que el aire recomponga
Tu silueta
Tu coraje
Tu palabra
A cada instante
Pero
Ni una lágrima
Sobre tu recuerdo
Derramará este pueblo
Apenas un dolor inmenso
Reconcentrado
Y secreto
Recorrerá en silencio
Cada rostro
De tu pueblo
Para que el enemigo
Nunca crea
Que te has muerto.
Carlos Pronzato (in Poemas de Combate, 2015)
Lembro-me daquelas velhas discussões ao sair de uma reunião com os militares patrióticos ou ao ouvir o que eram.
Tive várias reuniões (3 eu acho) no Oeste, sendo eu do Sudeste, mas me indicaram para ir com colegas de Yaracuy e Lara, foram mais os desentendimentos, do que os encontros, não foi fácil para Chirino e Urdaneta, este último meu compatriota.
Sem saber Chávez eu estava em Caracas no dia 2 para estar no centro oeste e quando cheguei no dia 23 de janeiro me disseram que devido a um problema de comunicação com os militares algumas responsabilidades caíram, eu tinha que estar na avenida Sucre com os setores do 23 (o povo de Monte Piedad), lá derrotados quando subimos para o 23 encontramos os corredores cheios do bloco 6 e as televisões ligadas, antes tínhamos apoiado os soldados com roupas e eles exigiram que fôssemos ao quartel ( o museu, hoje Quartel de la Montaña, mas Chávez já o havia deixado por enquanto, quando vimos o povo, o povo falando de um homem que em poucos segundos assume a responsabilidade histórica da ação heróica contra um governo entrincheirado, perguntou aqui é um novo Zamora.
Começou com a agenda bolivariana, depois a 3 via e o confronto com o imperialismo e seus aliados a burguesia, um povo disposto a lutar, aliado a sua amizade com Fidel (seu grande mestre) o levaram a assumir o compromisso e a militância por toda a vida. , ser antiimperialista e anticapitalista, traçando uma nova arquitetura do nosso socialismo NuestroAmericano, com grandes contribuições não só na teoria, na construção orgânica do novo tecido social em construção e na nova proposta econômica, aí milhões e milhões lutaram desde a primeira eleição (não pude votar, não fui registrado) passando pelas constituintes e a nova constituição, como as marchas e contramarchas, o controle dos trabalhadores e as entregas de terras, aqui Zamora cavalgou, com Chávez construiu-se um novo imaginário, um novo olhar para a alegria que se tornou esperança e sonho ou utopia concreta de ser livre.
Com ele revivemos nossos libertadores e conhecemos ainda mais de perto nossa história mal escrita, vitórias e traições, Bolívar despojado de suas riquezas, terras e exclave, Sucre com sua juventude e desejo, Urdaneta com sua coragem e experiência Olhando para Piar em o presente ali encontramos Zamora e Cipriano e Chávez em uma história que não acaba e nos recusamos a deixar acabar.
Se com Chávez nos redescobrimos não só com a nossa história, nos descobrimos capazes de ser e construir, com Chávez sem dúvida nos tornamos o povo libertário de Bolívar numa época em que o neoliberalismo cantava a vitória e seu fim da história, com Chávez a utopia do socialismo viaja pelo mundo.
Com amor ao colega presidente e comandante do nosso povo.
Osvaldo Leon.VE
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