domingo, 8 de outubro de 2023

CHE GUEVARA IN MEMORIAM * FORÇAS ARMADAS REVOLUCIONÁRIAS DE COLOMBIA/ EXÉRCITO DO POVO FARC-EP

CHE GUEVARA IN MEMORIAM

Hace algunos años escribimos un pregón para una versión fariana de la bella canción de Carlos Puebla, titulada Hasta Siempre Comandante, hecha en homenaje al Guerrillero de América, el inolvidable Ernesto Che Guevara.

Ese pregón, que en cierta manera quería responder a quienes en plena era de la globalización capitalista criticaban y cuestionaban la legitimidad de la lucha armada, decía así:

Frente el Che es felonía,
Criticar a aquel hermano
Porque marche, fierro en mano
Batiendo la tiranía
La estrella del comandante
Es Marquetalia y la Higuera
El combate en la trinchera
Es su fuego deslumbrante

Hoy, a 52 años del asesinato de nuestro Ernesto argentino, cubano, boliviano, nuestroamericano y universal, decimos que guardan plena vigencia esos sencillos versos insurgentes porque, plena vigencia siguen teniendo el pensamiento del Che, su humanismo y propósitos revolucionarios que, sin duda, tomaron como un elemento principal e incuestionable el legítimo derecho de los pueblos a la rebelión armada. Sobre todo, cuando es tan evidente que no cesa la tiranía del gran capital en su fase imperialista, destructora de los sueños y de la vida en el planeta.

Dice un viejo refrán popular, que nunca es tan oscuro como antes del amanecer; por ello los revolucionarios no deben perder jamás la esperanza en el mejor mañana, por adversas que parezcan las circunstancias, así a esas adversidades se sumen a veces las claudicaciones de ciertas izquierdas, que suelen celebrar como supuestos éxitos propios las reveses ajenos, porque ya se sienten comiendo de las migajas de la mezquina institucionalidad, o porque han renunciado al decoro que implica combatir contra el imperialismo que devora la esperanza de vida digna de los pueblos.

En las FARC-EP, tenemos convencimiento del estado actual de crisis del capitalismo, en el sentido de su decadencia irreversible y las posibilidades reales que ello brinda a la construcción necesaria de un sistema diferente.

Pero el carácter irreversible de la crisis del capitalismo como sistema global no nos invita a quedarnos esperando su deceso. No. Y ahí sí, no podemos perder de vista en esta fecha memorable y de homenaje al comandante Che Guevara, que del imperialismo no debemos confiarnos “NI TANTITO ASÍ”.

Al respecto, jamás olvidar lo dicho por la dirigencia de la Revolución cubana en la Segunda Declaración de la Habana “El deber de todo revolucionario es hacer la revolución. Se sabe que en América y en el mundo la revolución vencerá, pero no es de revolucionarios sentarse en la puerta de su casa para ver pasar el cadáver del imperialismo”.

Lo peor que podría ocurrirle a este mundo, es que el imperialismo se derrumbe solo, pues arrasaría consigo al conjunto de la humanidad. Asistiríamos, entonces, no al sepelio del imperialismo sino al sepelio de la humanidad. Lo cual da razones más que suficientes a los revolucionarios para persistir en la batalla por la emancipación y la libertad.

Finalmente, para un luchador de siempre, y en homenaje también a todos los guerrilleros heroicos que han entregado sus vidas por la paz con justicia social, el siguiente acróstico en décimas de amor y esperanza en el mañana.

Como una luz de alborada

Habitas el universo
Extendiendo en cada esfuerzo
Guerrillero tu mirada
Ungiéndonos camarada
El alma con tu calor
Vivo elixir del amor
Amasado en el crisol
Rutilante de ese sol
Altísimo de tu honor
Imposible es ignorarte
No marchar siempre contigo
Marcial soñador amigo
Ernesto, porque al pensarte
Más te vuelves el baluarte
O enseña de partisanos
Rebeldes que con su manos
Izan rojas banderas
Anunciando primaveras;
Mundos nuevos sin tiranos.

Hasta la victoria siempre!

Montañas insurgentes de Colombia, FARC-EP Octubre 8 de 2019


FORÇAS ARMADAS REVOLUCIONÁRIAS DE COLOMBIA/
EXÉRCITO DO POVO
FARC-EP

*
*56 anos depois da queda de Che Guevara em combate*

*Um apelo à luta anti-imperialista continental*

A queda em combate na Bolívia de Ernesto Guevara de la Serna, Che, representou um duro golpe para os combatentes sociais e revolucionários honestos na América Latina e em todo o mundo.
Mas o seu legado inspira-nos pelo seu teimoso anti-imperialismo e internacionalismo, pela sua defesa prática de valores éticos que explodem a prolongada e sistemática campanha de propaganda de todas as variantes do pensamento político oficial com os seus epítetos difamatórios ("terrorista", "assassino", "romântico", "Dom Quixote", etc., etc.) e outros paralelos que se originaram nas forças dissidentes da "esquerda" controladas em vários graus pelo imperialismo ("conspirador golpista", "aventureiro", "foquista", “ pequeno burguês desesperado”, etc.).

Os valores do Homem Novo, a moral revolucionária inquebrantável, o ódio mortal contra o regime de exploração, a indignação contra as injustiças, o trabalho pela formação política dos povos, as bandeiras da revolução socialista continental e mundial, e o internacionalismo são profundas fontes de inspiração não só para os revolucionários, mas também para os lutadores sociais e todos aqueles que odeiam as injustiças do capitalismo.

Assim, desde as profundezas da Nossa América não redimida, desde a parte mais remota da nossa história original de Abya Yala, desde as raízes das nossas tradições proletárias e dos povos oprimidos, a nossa luta procura unir forças na torrente de lutas das massas trabalhadoras. e as classes trabalhadoras exploradas, para convertê-la em energia política revolucionária, com o objectivo de uma profunda Revolução Socialista Continental que contribua para a emancipação universal.

No 200º aniversário da Doutrina Monroe, procuramos saltar o cerco com que o imperialismo mundial quis enterrar para sempre as ideias revolucionárias de Che Guevara.

A máquina de propaganda criminosa do imperialismo norte-americano tentou por todos os meios semear a ideia de que o projecto socialista desapareceu e que só seria possível viver sob a sua bota. Mas apesar da sua campanha sangrenta ao longo dos tempos, da mesma forma que o Che fez, hoje podemos dizer com toda a força da Nossa História que o nosso povo não desiste: os mortos que você matou gozam de boa saúde. e nós estamos aqui para fincar a nossa bandeira para o futuro.

Somos os mesmos que resistiram às invasões espanholas, portuguesas, inglesas e francesas e lutaram pela independência que não pôde existir; que estivemos na Revolução Cubana e em diversas outras ações contra a opressão e a injustiça; que continuemos a enfrentar a opressão e que acreditemos numa nova sociedade, sem exploradores, é possível como uma criação heróica dos trabalhadores e dos povos oprimidos e explorados em toda a nossa América Latina e no mundo.

Enquanto o imperialismo nos utiliza como retaguarda estratégica na busca de resolver a sua maior crise histórica através de uma grande guerra catastrófica, nós, inspirados por Che, queremos ser a vitória do futuro sobre o passado, aqueles que vencerão contra todas as probabilidades. as dificuldades, porque semeamos vida.
Ninguém será capaz de deter as nossas ondas crescentes de Humanidade, porque os povos oprimidos já dizem basta! e eles partiram para a vitória definitiva.

Organizações que constroem o II Encontro Antiimperialista:

Comitê Antiimperialista General Abreu e Lima (Brasil)
Frente Nacional da Luta Campo e Cidade – FNL (Brasil)
Movimento Nacional de Luto por Moradia – MNLM (Brasil)
Movimento Popular Socialista (Brasil)
Movimento Bem Viver (Brasil)
Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Urbana do Distrito Federal - STIU (DF-Brasil)
Primeira Linha Revolucionária na América Latina (Chile)
Por uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana (Chile)
Sindicato Unitário dos Trabalhadores do Jornalismo e Comunicação Social do Peru
Associação Cultural José Marti RJ (Brasil)
Coletivo Pedagógico La Sazón de Freire (Colômbia)
Colômbia Camilista (Colômbia)
Comunicações Aborígenes da Colômbia, (Colômbia)

PEQUENA OFERENDA DE AMOR
*

Nenhum comentário:

Postar um comentário